O Chega-Açores entregou ontem na Assembleia Legislativa Regional um requerimento, onde questiona sobre as novas tarifas da SATA adoptadas a partir de 17 de Janeiro de 2023 que implicam o pagamento de uma taxa para transporte de instrumentos musicais, independentemente da tarifa e da franquia de bagagem do passageiro. “A decisão tem motivado muitas queixas dos agentes culturais da Região que ficam agora obrigados a pagar o transporte dos seus instrumentos musicais quando, por exemplo, os equipamentos desportivos (até determinado peso) são transportados sem qualquer custo para o passageiro”, afirma o Chega. O Chega entende que a área cultural merece uma diferenciação positiva, por ser “um veículo promocional do arquipélago dos Açores, da sua cultura, música e tradições”, questionando se o Governo pode intervir “criando uma excepção” para tornar menos onerosa esta tarifa para transporte de instrumentos musicais que pode ir dos 25 aos 100 euros, consoante o peso José Pacheco quer ainda saber se o Governo Regional está a equacionar alguma medida para compensar os agentes culturais pelo facto de agora passarem a ter de pagar pelo transporte dos seus instrumentos musicais na transportadora aérea regional.