Em resposta a um requerimento do Chega, o Governo Regional informa que “não interfere na gestão da Azores Airlines, inclusivamente em matéria tarifária”, mas informa que a alteração de tarifário sobre transporte de instrumentos musicais pretendeu “oferecer mais liberdade de escolha aos passageiros”. Com esta alteração, a companhia aérea adoptou também “alguns standards da indústria”, nomeadamente a franquia livre de bagagem à peça, em vez de ao peso, em toda a sua rede, e a aplicação de taxas para o transporte de artigos especiais, onde se inclui os equipamentos desportivos, os instrumentos musicais e os animais. Há muito que esta é uma realidade da indústria, refere o Governo, mas que a Azores Airlines só agora adoptou por necessidade de “aumentar as receitas auxiliares; e cumprir com determinados pré-requisitos para viabilizar o estabelecimento de acordos de parceria interline e/ou code-share”.
No entanto, estas taxas sobre os instrumentos musicais foram revistas a 9 de Fevereiro, “passando estas a aplicar-se apenas se for excedida a franquia livre de bagagem, à semelhança do que já acontecia com os equipamentos desportivos”.
O Chega questionou também se, em caso de situações pontuais – como o intercâmbio entre filarmónicas da Região com outras de fora da Região – se poderá haver algum apoio excepcionais para estes agentes culturais, afirmando o Governo que está a ser feita uma revisão do RJAC - Apoios a Actividades Culturais, bem como do Sorefil - Programa de Apoio às Sociedades Recreativas e Filarmónicas da Região. Com esta revisão dos apoios, o Executivo adianta que equaciona atribuir uma majoração, na avaliação dos projectos culturais que envolvam intercâmbio.
Para José Pacheco deve haver mais atenção e apoio às bandas filarmónicas e às suas escolas de música, sob pena de “qualquer dia ficarmos sem estas tão importantes sociedades culturais”.