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Educação e Filosofia Social e Política

Eleições.
Quando o Povo se cansa, cansa-se mesmo. Muito Cuidado.

O Povo falou, mais uma vez, na Soberania de cada Cidadão, nas eleições do dia 10 deste mês de março de 2024. Apesar de menor abstenção, isso pode significar que a indignação também se manifestou nas urnas, legitimando, igualmente, a Democracia Participativa. O cansaço é manifesto. “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça”. Cristo também falou – e fala – para o Mundo, não no mundanismo, que tudo distorce com a mentira, o ódio, a maldade, a ganância, a corrupção, etc. Quando lhes deu jeito, até os “independentes” usaram e puseram fora, como coisas descartáveis, mas ainda vão chorar amargamente e suplicar esmolas de ideias, que, ninguém, que sempre defendeu, e defende, a Democracia, está disposto a dar. Haja Vergonha. Haja decência. Precisamos de uma Democracia limpa e límpida, mas, por favor, não inquinem as palavras, que, em si, são inofensivas, mas têm vida própria. Como afirma um Grande Amigo, já aposentado, no Continente, há “Palavras iluminantes” e “Palavras fulminantes”. Portugal está num estado de uma certa guerrilha, camuflada, porque ninguém se respeita, ninguém respeita, ninguém se curva perante A Verdade.
Por acaso lembram-se do lema da Dra. Manuela Ferreira Leite, quando se candidatou a Deputada/Primeira Ministra?: “Política de Verdade”. Quando, num debate, um adversário lhe disse: “não basta falar verdade, é preciso ser claro”, a Dra. Manuela Ferreira Leite, de modo firme, com muita serenidade, e com elevado Discernimento, objetou, de imediato: “A Verdade é sempre Clara”. Quando a verdade é espezinhada só resta manter-se fiel à Verdade e assistir ao larvar, envenenado, da mentira que tudo e a todos intoxica, se não estivermos vacinados pela e para a prática da Verdade, do Bem, da Justiça. É Tempo de Ouvir os Seniores que não falam, nem escrevem, por táticas migratórias. É tempo de voltar aos Princípios e aos Valores, de voltar à Luz de um Tempo Primordial de onde vem Luz para o Tempo Futuro. E muito Cuidado, quando o Povo se cansa, cansa-se mesmo. “Mais vale prevenir do que remediar”, às vezes o irremediável. Muitas ditaduras começaram a partir de atos eleitorais. Há certos ditadores de certos países que parecem a encarnação do mal da História.
Há que enraizar, realizar e desenvolver o Bem na História, para isso são necessárias Figuras e protagonistas com bom Coração, uma retas intenções e ações orientadas pelo e para o Bem das Pessoas, das Regiões, dos Países e dos Povos. O Bem no Mundo, em potência e ato, é uma realidade irrevogável com a Vinda de Deus à Terra, na Pessoa de Jesus Cristo, embora seja necessário, para a saúde da Democracia, a separação e boa relação entre o Estado e a Igreja. O Dr. Mário Soares deu, em Portugal, exemplos notáveis de boa relação entre o Estado e a Igreja Católica, Apostólica e Romana, apontou, nesse sentido, os gravíssimos erros e males cometidos na I República, com a perseguição aos Cristãos e expulsão dos Franciscanos pelo Ministro Afonso Costa. Também deu exemplos de muito equilíbrio e sagacidade na Revolução do 25 de abril em Portugal, tenhamos como exemplo a proteção que deu à Rádio Renascença, de inspiração Cristã. Licenciado em Direito, era, também, formado em Ciências Histórico-Filosóficas e tinha um vastíssimo conhecimento e experiência pessoal e política da História de Portugal, da Europa e do Mundo. Era um Político Culto, era um Homem de Cultura, coisa que está lamentavelmente a faltar nos políticos hoje, talvez resultante da mediocridade que se multiplica.
Verdade, Paz, Democracia. Eleições. “Quem tem telhados de vidro não pode atirar pedradas”. O partido político que não tiver cadastro que atire a primeira pedra. Só os Sábios, com sentido de Serviço público, sabem que “errar é humano” mas buscar a verdade e o bem das pessoas, dos cidadãos e dos vários profissionais é uma Obrigação Moral e Política. Seria muito oportuno comemorar os 50 anos do 25 de abril em Portugal estudando e investigando, escrevendo, e publicando, de modo plural, o que foi, e tendo sido, no melhor e no pior, as I, II e III República Portuguesa. Uma Democracia alimenta-se com ideias e ideais e aprofunda-se e desenvolve-se com Figuras Cultas, sem carreirismo. Em muitos setores da atividade vê-se que vão ocupar os cargos (depois vê-se) não quem tem currículo mas quem tem cadastro. A Verdade vem ao de cima e “a maldade merece castigo”, e assim é, é uma questão de tempo. O carreirismo, seja onde for, só destrói, instiga à perseguição, o carreirismo é tendencialmente corrupto, não é bom conselheiro, não edifica, o carreirismo é como as traças, como as térmitas. Há muito gente a servir-se e poucas pessoas a Servir, só estas merecem os cargos que ocupam e a nossa consideração. Também em Política chega sempre o tempo, necessário, para separar o trigo do joio. É preciso tática e Saber esperar.
Onde estão as Figuras de que as Democracias precisam? Quanto estamos longe do cumprimento (Educação, Saúde, Habitação, etc, ) da Constituição da República Portuguesa, que urge ser revista, até porque há que aprofundar a sua democraticidade, e, até, legitimou derivas, que eram impensáveis tendo como referência boas práticas e entendimentos entre Figuras Maiores da Nossa Democracia. Ser em Democracia, como Pessoa, Cidadão e Profissional, em todas as idades, deve merecer todo o empenho e dedicação, para nós e para os que desejamos que herdem, também como Povo, uma Democracia Saudável, sempre na procura incessantes do bem estar de todos/as e de cada um/a, com Sentido de Serviço e em Paz, como condições de um Desenvolvimento Íntegro e integral, na Alegria de existir, co-existir, na Alegria de Ser.
Tudo isto é fundamental para a Educação e Filosofia Social e Política.
Ponta Delgada, S. Miguel/Açores, 14 de março de 2024,
Emanuel Oliveira Medeiros

Estudar o melhor e o pior das I, II e III República em Portugal

Neste tempo em que se comemora os 50 do 25 de abril em Portugal, é preciso afirmar que não se pode admitir a corrupção que se tem verificado em Portugal. É preciso que se estude, em verdade e pluralidade, o melhor e o pior que caracterizou a I, II e a III República, que é o tempo histórico desde o 25 de abril de 1974. Acredito na Democracia, acredito no Povo Português, de que faço parte. Urge que cada pessoa, cidadão e instituição faça o melhor mas sabemos que o Sistema Político condiciona toda a vida da Sociedade. É tempo de revigorar e regenerar. É tempo de dar darem Razões para todos acreditarmos e termos confiança, um valor fundamental para o desenvolvimento integral.
Ponta Delgada, 13 de março de 2024,
Emanuel Oliveira Medeiros

MIL – Movimento Internacional Lusófono e a Revista NOVA ÁGUIA:
Revista de Cultura para o Século XXI

Para além de leitor e colaborador, também na qualidade de Representante Oficial do MIL nos Açores, (MIL – Movimento Internacional Lusófono) partilho, também aqui, números da Revista “Nova Águia”, dirigida pelo Professor Doutor Renato Epifânio, também Presidente do MIL, Movimento e Estrutura que desenvolve várias iniciativas, algumas em parceria, como é o Caso dos Colóquios do Atlântico, dos quais têm sido publicadas as respetivas Atas.
Também no âmbito do MIL tenho desenvolvido projetos com Colegas, também Professores Universitários, em Cabo Verde.
O Professor Doutor Adriano Moreira foi uma Figura de grande Relevo, no Governo e no Estado Português, antes e depois do 25 de abril de 1974, porque, quem conhece a História e a sua Intervenção, reconhece o seu ADN Político e o seu Impulso democrático, que não nasceu com o 25 de abril de 1974. A sua Longevidade Política deve-se ao seu Caráter, Idoneidade, Formação e elevada competência. Dedicou-se muito à Ciência Política, mas com Pensamento, Filosofia e Cultura.
O Manifesto da NOVA ÁGUIA está disponível no espaço digital. Transcrevo o ponto 1.
“Manifesto da NOVA ÁGUIA
1 – Recriar uma revista e um movimento de transformação das mentalidades e das vidas – A revista Nova Águia pretende recriar no presente o espírito da revista A Águia, órgão do movimento da Renascença Portuguesa, enquanto aglutinador de algumas das mais notáveis figuras da nossa cultura e impulsionador de um fecundo debate de ideias de que resultaram, pela própria divergência, alguns dos mais importantes movimentos culturais do século XX em Portugal, como os que se expressaram nas revistas Orpheu e Seara Nova. A Nova Águia pretende continuar e recriar, adaptado à contemporaneidade, o melhor desses e de outros movimentos, contribuindo para uma transformação profunda das mentalidades e das vidas.
(…)”.
Este é o número 32 da Revista Nova Águia, uma Revista para ler, saborear e partilhar. Faço um Desafio para lerem, assinarem, adquirirem e divulgarem, é a Lusofonia, – Lusofonia(s) -, em Português, uma Língua Universal, de Educação, Cultura e Ciência. A Língua Portuguesa é um mundo imenso para descobrirmos e fazermos Mundo, num tempo de interseção e ligação entre o local e o global. Miguel Torga afirma: “O Universal é o particular menos os muros” e Vergílio Ferreira afirma “tanto mais absoluta é uma verdade quanto mais nos fala à individualidade que somos”. É a dimensão singular e universal que habita a Pessoa que cada um de nos é, na Verdade do Ser, a ser.
Tudo isto é fundamental para a Educação e Filosofia Social e Política.

Emanuel Oliveira Medeiros
Professor Universitário*

*Doutorado e Agregado em Educação e na Especialidade de Filosofia da Educação

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