“Desejo que a marca Q’ É Nosso seja uma marca regional”
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- Publicado em 27-05-2018
- Escrito por Olivéria Santos
Aberto desde Fevereiro de 2013, o Restaurante Q’ É Nosso, localizado no concelho de Lagoa, surge fruto de um sonho do ex-bancário Carlos Furtado, que sempre ambicionou ter um espaço onde pudesse valorizar os produtos açorianos. Um sonho que ainda não está totalmente concretizado, uma vez que o negócio tomou um rumo diferente do esperado, mas que o empresário acredita que ainda está a tempo de o tornar realidade.
Diário dos Açores – Como nasceu o Restaurante Q’ É Nosso?
Carlos Furtado – Ainda eu era gerente de uma instituição bancária e já tinha o sonho de trabalhar, por conta própria, na área da restauração. A minha ideia era ter um espaço pequeno, que levasse poucas pessoas mas que pudesse valorizar os produtos dos Açores. O tempo foi passando e, após uma intervenção cirúrgica a que fui submetido, entendi que era chegada a altura de passar à reforma. Deixei a banca, e resolvi ir atrás de um espaço que me permitisse levar a cabo o tal restaurante que ambicionava.
Apesar de estar à procura de um espaço pequeno, o que surgiu foi o espaço localizado na Rua Tenente Ângelo Albergaria Pacheco, no concelho de Lagoa, com uma dimensão acima do que procurava. Por este motivo foi necessário ajustar os detalhes do projecto inicial, que passava essencialmente pela valorização e criação de pratos típicos dos Açores servidos com algum glamour. Uma vez que o espaço era grande e face à dimensão da cozinha, acabamos por não ter capacidade de resposta para um serviço à mesa num restaurante que leva cerca de 200 pessoas. Optei então por criar um serviço de buffets típicos.
Abre então o Restaurante em 2013. Como foi o início?
CF – No início ainda tentei colocar em prática a minha ideia, mas rapidamente conclui que num espaço com aquela dimensão, não havia capacidade para levar a cabo o que pretendia. Acabei por criar um buffet, que chamamos de roteiro das ilhas, onde se pode provar comidas e receitas das nove ilhas dos Açores. Os primeiros anos de actividade seguiram este caminho, mas depois apercebi-me que tinha um espaço onde também podia apostar na realização de festas de casamento, baptizados e outros eventos. O certo é que acabou por ser uma área onde tivemos um maior incremento. Hoje o Q’ É Nosso está bastante focado na área dos eventos.
Ainda assim, apesar deste facto, procuramos que tudo gire sempre à volta da ideia inicial no que diz respeito a oferecer o que é típico dos Açores. Por exemplo, nestas festas, no que concerne às entradas, como as tapas, canapés, etc., procuramos que sejam sempre com produtos açorianos, como é o caso da alheira de Santa Maria com molho de maracujá, a morcela com ananás, o milho frito com queijo torresmo, para além de algumas fusões e experiências que vamos fazendo com produtos típicos.
Ou seja, tenta ser sempre fiel ao projecto inicial no que concerne a oferecer produtos tipicamente açorianos?
CF – Sim. Apesar de notar que, cada vez mais, estamos a ser reconhecidos pelo trabalho que realizamos na área dos eventos, onde já temos alguma projecção. Já temos uma equipa com alguma experiência nesta área e que foi reforçada recentemente pela minha filha, Analisa Furtado, que veio dar um toque feminino ao restaurante e que é essencial para este modelo de negócio.
Uma das vossas apostas passa também por levar o vosso restaurante para fora do espaço onde estão localizados. Como tem sido este desafio?
CF - Procuramos que o Q’ É Nosso seja uma experiência em várias vertentes e por isso lançamos a ideia que fazer piqueniques ao ar livre. Fazemos piqueniques, a pedido, por exemplo, de algumas agências de viagens, no Jardim António Borges, em Ponta Delgada, no miradouro da Ponta do Sossego, no Nordeste, ou em muitos outros locais. Trata-se de uma área onde também já ganhamos alguma competência e é bem valorizada.
Os eventos são agora o vosso ponto forte?
CF - Actualmente estamos nesta fase. Recentemente vimo-nos forçados a ter que realizar algumas obras que acabaram por valorizar ainda mais a área dos eventos. Neste momento estamos a realizar muitos casamentos, baptizados, etc., mas não só no nosso restaurante. Fazemos também nas Portas do Mar ou no Convento dos Franciscanos, na Lagoa. Ou seja, vamos aonde somos chamados.
Enquanto empresário de restauração não se deixou ficar apenas pelo Q’ É Nosso. Também já abraçou outros projectos nesta área. Como correram?
CF – Desde 2013 já passei pela experiência da abertura de dois restaurantes em sociedade, o Convés e o Pé na Areia. Contudo, a sociedade acabou por se desfazer e no acordo de separação fiquei sem estes dois espaços. Entretanto, em 2016, fui desafiado para dar o meu contributo na criação de um restaurante nas piscinas municipais da Ribeira Grande. Trata-se de um novo projecto, o Azores Spot, e é um conceito completamente distinto, por ser à beira-mar, mas tendo sempre por base o espírito da valorização dos produtos típicos dos Açores.
Apesar do Q’ É Nosso não ser hoje o que tinha ambicionado inicialmente, está satisfeito com o rumo que o restaurante levou?
CF – Não me sinto frustrado. Sinto é o desejo de ainda abrir um Q’ É Nosso 2, para se cumprir o meu desejo inicial e manter o Q’ É Nosso Eventos. Julgo que, a prazo, haverá essa possibilidade, até porque o facto de ter agora a minha filha a trabalhar comigo acabou por poder fazer projectos a longo prazo, uma vez que tenho agora uma pessoa que pode dar continuidade ao projecto. Tenho ainda a vontade de abrir um Q’ É Nosso como sonhei.
Ao longo destes cinco anos de actividade deparou-se com muitas dificuldades e obstáculos?
CF – Enquanto clientes, pensamos que percebemos de restauração e eu era um grande cliente de restauração, porque quando trabalhava no banco comia todos os dias fora de casa. Como ia a muitos restaurantes, pensava que percebia muito da área. Mas o certo é que, na prática, acabei por bater com a cabeça na parede várias vezes. Hoje, posso dizer que já conheço razoavelmente este negócio e já posso opinar sobre aquilo que é importante nesta actividade. Aliás, devo referir, que se trata de uma área que não é muito aliciante. O poder aquisitivo nos Açores é muito baixo, o que faz com que as margens sejam todas muito espremidas. Em resultado, acabamos por estar numa actividade com muito trabalho, mas com um retorno muito reduzido. Isso acaba também por ser entrave muito grande no que toca a recursos humanos. Ou seja, nós não conseguimos atrair para a restauração pessoas com competência, que queiram fazer carreira nesta área porque a realidade é que se ganha pouco para o trabalho que se tem. No entanto, como a abertura do espaço aéreo acabou por trazer mais pessoas/clientes aos Açores acredito que, a prazo, essa realidade se possa alterar. Já se vê alguma formação na área, mas continua a existir um défice muito grande de recursos humanos.
Temos pessoas generosas e empenhadas, mas dificilmente arranjamos pessoas com o nível de competência que a actividade exige. No meu caso particular, a minha competência foi adquirida com a experiência e hoje creio que já consigo ter uma ideia do negócio.
Quantos elementos compõem a sua equipa?
CF – No Q’ É Nosso temos uma equipa relativamente curta, somos apenas 6 pessoas (três na cozinha e três na sala), sem contar comigo e com a minha filha. Quando necessário reforçamos a equipa com elementos da outra empresa que foi criada para o restaurante na Ribeira Grande.
Há novos projectos para levar a cabo?
CF – Não temos objectivos concretos, o que temos são sonhos e desejo que a marca Q’ É Nosso seja uma marca regional. Hoje a marca é conhecida não sei se pelo «barulho» que fazemos nas redes sociais, ou pelas competências que demonstramos. O meu desejo é que seja pelas competências. Queremos que o Q’ É Nosso venha a ser uma marca que pudesse ser transversal não apenas na restauração, mas também na área do street food, onde temos ideias e projectos. Gostaríamos também de, eventualmente, ter produtos de merchandising associados ao valor da marca Açores. Ainda há muito para fazer e, apesar da minha idade, estou disponível para abraçar novos projectos.
Tenho uma grande vontade de criar postos de trabalho, mas considero que há pouco empreendedorismo na nossa Região, todavia acredito que se dermos o nosso contributo para que se criem mais postos de trabalho, entendo que está cumprida parte do meu sonho que é fazer algo por esta terra.
Ou seja, o Q’ É Nosso ainda vai dar muito que falar?
CF – Sim, eu acredito que sim!
É para si ponto de honra a defesa dos produtos típicos regionais?
CF - Sempre entendi que nos Açores se valoriza pouco o que é nosso e esse, para mim, é ainda um sonho que está por cumprir, por isso esse contributo eu quero dar. Quando no meu restaurante tenho cerveja, faço questão que seja da empresa Melo Abreu. Nas recepções dos casamentos não pode faltar a Kima de maracujá ou a de ananás com hotelã. Acredito que quem nos visita poderá fidelizar-se por via das experiências e não só pelo facto de termos uma natureza generosa e de que todos gostam. Estou certo que o turismo se vai desenvolver em função das experiências que as pessoas viverem enquanto cá estiverem. Creio que a restauração tem um papel importante nesta área que será tanto maior, quanto mais forem valorizados os produtos dos Açores.
Na minha perspectiva, entendo que tem que haver uma cumplicidade entre os empresários, colaboradores e sociedade em geral no sentido de dar valor ao que é açoriano. Muitas pessoas se disponibilizam, por exemplo nas redes sociais, para fazerem avaliações críticas sobre as empresas regionais e o que se vai fazendo, mas também seria importante que estas mesmas pessoas estimulassem quem quer fazer algo pela nossa terra e, acima de tudo, que consumissem produtos dos Açores. A marca Açores é uma marca com muito valor e muito importante e todos nós, enquanto empresários, devemos falar essa linguagem que deve contagiar a população em geral. Temos que estar disponíveis para que as pessoas que nos visitam recebam não só o lado dos afectos, mas, acima de tudo, experiências inesquecíveis.
Alguma vez pensou em mudar a localização do Q’ É Nosso?
CF – Não! O que pensei foi criar um espaço que cumpra aquilo que era o meu desejo inicial de um restaurante pequeno, com características muito específicas e que valorizasse a gastronomia regional, deixando o espaço actual apenas para os eventos. Tenho essa ambição de ter o Q’ É Nosso Eventos, o Q’ É Nosso Street Food, e um Q’ É Nosso que possa ter doces ou pimenta da terra. Este é um percurso que quero fazer. Se tiver capacidade, fá-lo-ei, mas no entretanto vou sonhando com isso.
O Carlos não nasceu nos Açores, mas assume-se com um verdadeiro açoriano…
CF – Não nasci nos Açores, mas já vivo cá há mais de 40 anos. Sou muito açoriano. O meu pai nasceu cá, e eu nasci em Angola, mas vim para cá em 1975. Foi aqui que estudei, que fiz a minha tropa e onde trabalhei como bancário durante 34 anos. Actualmente sou empresário e considero-me mais açoriano do que a minha filha que nasceu nos Açores, mas já estou por cá há mais tempo que ela.
A Analisa decidiu seguir os passos do seu pai. Como surge a sua entrada na empresa?
Analisa Furtado – O Q’ É Nosso é um sonho que o meu pai sempre partilhou comigo e por isso mesmo também é algo que acabei por sonhar com ele. Estive presente neste projecto desde o início, dando as minhas opiniões e também trabalhando muito. Paralelamente tinha outra profissão: fui bancária durante 11 anos.
No entanto, a verdade é que desde que abrimos o Q’ E Nosso que a minha vontade era juntar-me ao meu pai neste sonho e dedicar-me a tempo inteiro a este projecto, porque sentia que era importante eu estar mais presente. Acabaram por surgir as condições para que eu pudesse sair do trabalho que tinha e juntar-me ao meu pai e embarcar neste sonho com ele.
Já passaram alguns meses desde que tomei esta decisão e, em momento algum, existe um arrependimento deste passo que dei. A verdade é que é um projecto muito feliz, e, para mim, é um momento muito feliz porque estou a trabalhar com o meu pai em projectos e sonhos que são nossos.
Eu e o meu pai somos uma equipa e é importante que esta equipa deixe de viver só de sonhos, para passar viver agora de realidades.
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