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Açores registam em Abril o maior aumento nas dormidas a nível nacional

O sector do alojamento turístico registou 2,6 milhões de hóspedes e 6,5 milhões de dormidas em Abril de 2024, correspondendo a variações2 de -3,7% e -4,3%, respectivamente (+12,3% e +12,8% em Março de 2024, pela mesma ordem). As dormidas de residentes decresceram 12,5%, correspondendo a 1,8 milhões, enquanto as de não residentes diminuíram 0,8%, totalizando 4,8 milhões.

Dormidas com evoluções
díspares entre regiões

Em Abril, o maior aumento nas dormidas registou-se na Região Autónoma dos Açores (+7,5%), enquanto se observaram crescimentos ligeiros na Região Autónoma da Madeira (+0,8%), Oeste e Vale do Tejo (+0,5%) e na Grande Lisboa (+0,1%).
Nas restantes regiões observaram-se decréscimos nas dormidas, tendo sido mais expressivos no Alentejo (-11,3%), no Algarve (-9,9%) e no Centro (-8,3%).
As dormidas de residentes apresentaram decréscimos em todas as regiões, com excepção da Região Autónoma dos Açores (+2,4%) e da Grande Lisboa (+2,0%). A Região Autónoma da Madeira e o Algarve destacaram-se com os decréscimos mais acentuados nas dormidas de residentes (-30,9% e -24,0%, respectivamente).
As dormidas de não residentes registaram crescimentos mais expressivos na Região Autónoma dos Açores (+12,6%), no Oeste e Vale do Tejo (+8,5%) e na Região Autónoma da Madeira (+7,9%), enquanto no Centro (-9,8%), no Algarve (-6,3%), no Norte (-1,8%) e na Grande Lisboa (-0,3%) se registaram decréscimos.
Nos mercados externos, o britânico foi o principal mercado emissor em Abril (quota de 18,2%), tendo registado um ligeiro decréscimo de 0,2%, seguido da Alemanha (peso de 11,7%), que cresceu 2,0%.
O mercado espanhol (quota de 6,9%) destacou-se pelo decréscimo expressivo (-42,5%). A ocupação nos estabelecimentos de alojamento turístico diminuiu em abril, para 47,3% e 57,5%, nas taxas líquidas de ocupação cama e ocupação quarto, respectivamente (-3,6 p.p. e -2,7 p.p., pela mesma ordem).
Importa assinalar que estes resultados foram influenciados pela estrutura móvel do calendário, ou seja, pelo efeito do período de férias associado à Páscoa, que no ano anterior se concentrou em Abril, enquanto este ano se repartiu entre março e Abril.

Mercados externos registaram
o primeiro decréscimo desde
março de 2021

Em Abril de 2024, o sector do alojamento turístico registou 2,6 milhões de hóspedes e 6,5 milhões de dormidas, correspondendo a decréscimos de 3,7% e 4,3%, respectivamente (+12,3% e +12,8% em março, pela mesma ordem).
Estes resultados terão sido influenciados pelo efeito de calendário do período de férias associado à Páscoa, que no ano anterior se concentrou apenas em Abril, enquanto este ano se repartiu entre março e Abril.
As dormidas de residentes totalizaram 1,8 milhões, decrescendo 12,5% (após +9,9% em Março) e contrariando a trajectória de crescimento dos últimos dois meses.
Os mercados externos registaram o primeiro decréscimo desde Março de 2021 (-0,8%, após +14,0% em Março), alcançando 4,8 milhões de dormidas.

Dormidas do mercado espanhol
com decréscimo expressivo
de 42,5% em Abril

Os 10 principais mercados emissores a nível nacional, em Abril representaram 75,2% do total de dormidas de não residentes neste mês, entre os quais se destaca o de maior peso, o mercado britânico (18,2% do total das dormidas de não residentes em abril), com uma ligeira diminuição de 0,2%, a primeira desde março de 2021.
As dormidas de hóspedes alemães (11,7% do total), o segundo principal mercado, cresceram 2,0%. Seguiram-se os mercados francês (quota de 9,6%) e norte americano (peso de 9,4%), que registaram aumentos de 2,8% e 13,6%, respectivamente.
No grupo dos 10 principais mercados emissores, destacaram-se ainda os mercados canadiano e neerlandês (quotas de 3,2% e 4,6%, respectivamente) pelos crescimentos mais significativos, +31,8% e +12,9%, pela mesma ordem.
Em sentido contrário, destacou-se o mercado espanhol (quota de 6,9%) com o decréscimo mais expressivo (-42,5%), seguido do mercado brasileiro (quota de 4,2%), que registou um decréscimo de 9,2%.

Estada média
diminuiu

Em Abril, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,48 noites) diminuiu 0,6% (+0,4% em
Março). Este indicador registou os maiores crescimentos no Algarve (+2,9%) e na Região Autónoma da Madeira (+2,7%), tendo decrescido de forma mais expressiva na Região Autónoma dos Açores (-2,7%) e no Oeste e Vale do Tejo (-2,1%).
Os valores mais elevados deste indicador continuaram a observar-se na Região Autónoma da Madeira (4,45 noites) e no Algarve (3,73 noites), tendo as estadias mais curtas ocorrido no Centro (1,68 noites) e no Alentejo (1,77 noites).
Em Abril, a estada média dos residentes (1,85 noites) diminuiu 3,0% e a dos não residentes (2,85 noites) decresceu 1,0%. A estada média dos não residentes foi mais longa do que a dos residentes em todas as regiões, tendo a Região Autónoma da Madeira registado as estadas médias mais prolongadas, quer dos residentes (2,91 noites) quer dos não residentes (4,82 noites).
Para além da Região Autónoma da Madeira, as estadas médias observadas no Algarve (2,71 noites dos residentes e 4,05 noites dos não residentes) e na Região Autónoma Açores (2,54 noites e 3,24 noites, pela mesma ordem) também ficaram acima das estadas médias nacionais.
Taxas líquidas de ocupação
diminuíram

A taxa líquida de ocupação-cama nos estabelecimentos de alojamento turístico (47,3%) diminuiu em Abril (-3,6 p.p., após +2,5 p.p. em Março). O mesmo sucedeu com a taxa líquida de ocupação-quarto (57,5%), que registou um decréscimo de 2,7 p.p. (+1,4 p.p. em Março).
Em Abril, as taxas de ocupação-cama mais elevadas continuaram a registar-se na RA Madeira (68,9%) e na Grande Lisboa (60,3%), enquanto as mais baixas se verificaram no Centro (30,2%) e no Alentejo (33,2%). Todas as regiões registaram decréscimos, com excepção das Regiões Autónomas (+2,0 p.p. na Região Autónoma dos Açores e +1,3 p.p. na Região Autónoma da Madeira).

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