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Paróquia de Santo António celebra 500 anos

A comunidade paroquial de Santo António, concelho de Ponta Delgada, acaba de completar 500 anos de história e vai homenagear o padre David Botelho do Couto, numa clebração que será presidida pelo Vigário-geral da Diocese, cónego Gregório Rocha.
O sacerdote, que teria agora 89 anos, faleceu em Março de 2022.
O sacerdote colaborou em várias obras católicas, nomeadamente a catequese, deixou um centro catequético em Santo António, e a sua preocupação com a catequese também se verificou para além do nível paroquial, na Ouvidoria e na ilha.
Natural de Santo António, Ouvidoria de Capelas, no concelho de Ponta Delgada, o padre David Botelho do Couto nasceu a 3 de Março de 1935, foi prefeito de estudos no Seminário de Angra, onde também foi docente, foi pároco e lecionou Educação Moral em diversas escolas.
O sacerdote empenhado na própria formação, frequentou formações em música sacra, cursos de actualização pastoral e humana no arquipélago e no continente, e no final do seu apostolado foi nomeado assistente para a capelania das Irmãs Clarissas.
A ele e aos seus estudos se deve muita da investigação histórica sobre a vida da comunidade.
Não é possível datar com precisão a criação da igreja paroquial de Santo António, do mesmo modo como não há possibilidade de identificar com exactidão a data da criação da freguesia de Santo António.
Contudo, de várias leituras comparadas se infere que a Igreja Paroquial de Santo António é anterior a 1524, pois nessa altura já existia igreja com cura que prestava assistência religiosa a parte das actuais Capelas, Santo António e grande parte da actual Bretanha, embora como é óbvio sem as características actuais, não passando de uma pequenas ermida, feita de materiais rudimentares, refere a investigação do sacerdote e de Miguel Soares da Silva, que é apresentada na página on-line da Junta de Freguesia.
“O cronista Gaspar Frutuoso, no seu livro IV, 3.º Volume, referia-se à freguesia de Santo António dizendo, “… e logo sai uma ponta pequena ao mar onde está o logar de Santo António, assim chamado por ter a Igreja paroquial do mesmo Santo…”.
Aliás, se atendermos à época, facilmente se compreende a necessidade e urgência de pessoas simples do povo que ainda viviam fanaticamente a fé medieval. Não as podemos imaginar sem aquilo que lhes fazia tanta falta: a sua ermida, com o seu santo protector. As ermidas, surgiam onde havia um pequeno aglomerado.
Das várias alterações que a igreja paroquial sofreu, destacam-se os melhoramentos promovidos entre 1712 e 1730 e um pouco mais tarde, entre 1741 e 1747.
Para assinalar a data festivamente, para além da homenagem ao padre David haverá durante a manhã uma celebração das crianças da escola que irão dramatizar alguns dos milagres de Santo António. Às 19h30 será prestada homenagem ao sacerdote seguindo-se a missa solene, presidida pelo cónego Gregório Rocha.
O pároco, padre Horácio Dutra refereiu ao Igreja Açores, que “o desafio deste tempo é procurar chegar às famílias de hoje, acolhendo-as e ao mesmo tempo dando-lhes ferramentas para tornar estas comunidades cada vez vez mais ao jeito de Jesus”.

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