O JPP Açores entende que a recorrente falta de lugares nas creches “tem de ser rapidamente colmatada e para a concretização desse objetivo impõe-se o incentivo às amas, ou como agora se diz, creches familiares; pois o seu contributo revela-se fundamental para o perfeito funcionamento da sociedade”.
“Entendemos que as creches familiares proporcionam um serviço diferenciado ao que é proposto pelas outras creches, entre outras,a possibilidade de alargamento dos horários das crianças e a sua maior flexibilidade em casos de progenitores que trabalham por turnos, fazendo desta solução o modelo ideal para famílias onde os pais trabalham”, afirma o JPP, liderado por Carlos Furtado.
O JPP Açores lamenta que a falta de trabalho proficiente por parte do Governo Regional, nesta matéria, leve a que agora o PSD defenda a exclusão automática de algumas crianças açorianas.
O Juntos pelo Povo “não aceita que o desleixo deste governo, agora determine a exclusão de crianças, lembrando que quatro anos de governação, é tempo mais do que suficiente, para que tivesse existido uma política de promoção de creches familiares, que colmatariam as necessidades de apoio à infância”.
O JPP entende que “a inoperância deste governo, nesta matéria, leva a que esteja em marcha um plano de exclusão social que determinará mais problemas sociais em famílias desfavorecidas, alargando ainda mais o fosso de desigualdade entre crianças.
Para o JPP Açores “o superior interesse das crianças de forma transversal na sociedade está sendo posto em causa, pela inércia política e agora também pela insensibilidade social”.
O JPP entende que esta exclusão social que agora se vislumbra, é matéria para queixa às instâncias comunitárias e não deixará de a fazer, uma vez que o País e a Região, todos os anos recebem avultadas verbas comunitárias, através do Fundo Social Europeu, precisamente para eliminar as desigualdades sociais entre cidadãos.