O saldo natural nos Açores continua em queda.
Segundo os últimos dados do INE, consultados pelo nosso jornal, em Agosto nasceram 155 bebés na região e registaram-se, no mesmo período, 217 mortes, um saldo natural negativo de 62 residentes.
Nos nascimentos registam-se 75 bebés do sexo masculino e 80 do feminino.
Já nos óbitos registam-se 105 homens e 112 mulheres.
A tendência é semelhante a nível nacional, registando-se em Agosto 7 431 nados-vivos, o que corresponde a mais 3,9% relativamente a Julho de 2024 (7 149) e a mais 1,7% relativamente a Agosto de 2023 (7 305).
Naquele mês, o saldo natural foi -1 746, desagravando-se em relação ao do mês homólogo de 2023, quando registou o valor de -2 242.
Por sua vez, em Setembro de 2024, o número de óbitos foi 8 506, menos 723 (-7,8%) do que no mês precedente.
Comparativamente com o mês homólogo de 2023, registou-se um decréscimo de 346 óbitos (-3,9%). O número de óbitos devido a COVID-19 desceu para 71 (menos 62, relativamente a Agosto de 2024), representando 0,8% do total de óbitos.
O número de óbitos registados nos primeiros nove meses do ano (89 018) foi superior ao valor registado no mesmo período de 2023 (mais 1 134 óbitos; +1,3%).
O indicador “excesso de mortalidade”, calculado pelo Eurostat, compara o número de óbitos registados em cada mês nos países da União Europeia (UE-27) e da EFTA com o número médio de óbitos naqueles meses no período 2016-2019. Em agosto de 2024, a UE-27 registou excesso de mortalidade.
Dos 27 Estados-membros, 23 apresentaram excesso de mortalidade.
Naquele mês, Portugal registou mais 7,6% de óbitos do que a média de óbitos observada nos meses de Agosto dos quatro anos anteriores à pandemia COVID-19, 2016-2019.