A Polícia Judiciária (PJ) disse ontem que não está confirmado que esteja nos Açores uma criança eslovena alegadamente raptada pela mãe há três anos, acrescentando que continuam a decorrer investigações a este caso.
Segundo a PJ, as diligências realizadas pelo Departamento de Investigação Criminal dos Açores “não confirmam, para já, a presença da menor e da sua mãe na Região Autónoma dos Açores (RAA)”, ressalvando que “não há registo de entrada na RAA”, nem de que “viajaram a partir de países terceiros para Portugal”.
A PJ confirmou ainda “diligências realizadas pelo Departamento de Investigação Criminal dos Açores, no âmbito do inquérito aberto em 2024, e ainda em curso”.
Em causa está o desaparecimento de uma criança eslovena e da sua mãe, que se encontram desaparecidas há três anos, segundo denunciou uma reportagem da SIC. A estação de televisão afirma que “há suspeitas de que a menor tenha sido raptada pela mãe e por um estranho culto espiritual, que se instalou nos Açores”, na freguesia da Candelária. O apartamento onde viviam na Eslovénia “permaneceu intacto, com os objetos pessoais intocados, mas sem passaportes e com levantamentos bancários registados nos dias anteriores”, de acordo com a SIC. O pai da criança está convicto de que ela foi trazida para Portugal.
Entretanto, a Interpol já lançou um alerta para este desaparecimento.