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Poço nas Flores continua livre e gratuito

O acesso e fruição da zona de visitação do Poço da Ribeira do Ferreiro, na ilha das Flores, continuarão “de modo livre e gratuito, sem qualquer tipo de interdição, restrição ou condicionamento”, garantiu o Governo Regional.
Segundo um comunicado de imprensa do executivo açoriano de coligação PSD/CDS-PP/PPM, a garantia foi dada pelo secretário regional do Ambiente e Ação Climática, Alonso Miguel, durante uma sessão pública de esclarecimento, que decorreu na Quarta-feira no Museu Municipal das Lajes das Flores.
O encontro foi realizado “atendendo às preocupações levantadas e publicamente demonstradas pela população da ilha das Flores, relativamente ao livre acesso e fruição do Poço da Ribeira do Ferreiro, na Fajã Grande, bem como a uma adequada gestão das áreas protegidas do Parque Natural da ilha das Flores”, após a compra de terrenos envolventes por privados.
A sessão de esclarecimento foi promovida pela Secretaria Regional do Ambiente e Ação Climática dos Açores.
De acordo com a nota, os proprietários de terrenos na envolvência do Poço da Ribeira do Ferreiro “atestaram que não têm intenção de interditar, restringir ou limitar o livre acesso e fruição da zona de visitação”.
Alguns dos proprietários expressaram o seu compromisso de que, em caso de futura intenção de venda dos respetivos terrenos privados, contactarão o Governo Regional para o exercício do direito de preferência, adianta.
O comunicado da Secretaria Regional do Ambiente e Ação Climática também refere que a proprietária do terreno circundante “expressou a sua intenção de doar a respetiva propriedade privada, na área de visitação do Poço da Ribeira do Ferreiro, à Região Autónoma dos Açores, com o objetivo de a tornar pública”.
“Durante a visita ao Poço da Ribeira do Ferreiro, a proprietária Andrea Pinto declarou ainda que tem conhecimento das ações permitidas, interditas e condicionadas na respetiva propriedade privada inserida na Área de Paisagem Protegida da Zona Central e Falésias da Costa Oeste, do Parque Natural da Ilha das Flores, concretamente no local designado como ‘Margaça’, nos termos dos instrumentos de gestão territorial aplicáveis e da legislação em vigor”, lê-se.
O secretário regional do Ambiente e Ação Climática dos Açores alertou que, “a qualquer momento, caso se detete que o uso da propriedade privada, dentro da Área de Paisagem Protegida da Zona Central e Falésias da Costa Oeste, ou de outras áreas protegidas nos termos do Parque Natural da Ilha das Flores, se torne incompatível com os objetivos de preservação ou gestão que presidiram à respetiva classificação”, o Governo Regional “não hesitará em recorrer aos instrumentos legais ao dispor da Administração Pública Regional para garantir a prevalência do superior interesse público”.

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