O investimento directo estrangeiro nos Açores é dos mais baixos do país, registando apenas 565,3 milhões de euros no ano passado.
Segundo dados revelados pela Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM), o investimento direto estrangeiro (IDE) subiu 8%, em 2024, face ao ano anterior, nos estabelecimentos localizados na Região Autónoma da Madeira, para os 10 mil milhões de euros.
Comparativamente às outras regiões do país, em 2024, a Região Autónoma da Madeira registou um valor de IDE superior ao das regiões do Oeste e Vale do Tejo (4,2 mil milhões de euros), Península de Setúbal (cinco mil milhões de euros) e do Alentejo (7,3 mil milhões de euros).
O valor mais baixo foi observado na Região Autónoma dos Açores, na ordem dos 565,3 milhões de euros.
A região que apresentou a maior taxa de crescimento de IDE, face a 2023, foi o Alentejo (+15,2%), seguida pela Região Autónoma da Madeira, o Algarve e o Oeste e Vale do Tejo, todas com uma taxa de 8%.As menores taxas verificaram-se na Península de Setúbal (+2,1%) e no Norte (+2,4%)”, referiu a DREM.
No que diz respeito à concentração de investimento direto estrangeiro, a região que concentrou a maior parte do stock de IDE, em 2024, foi a Grande Lisboa, com mais de metade do IDE realizado em Portugal (53%).
Seguem-se, a larga distância, o Norte (17,3%), o Algarve (9,7%) e o Centro (6,4%).
A Região Autónoma da Madeira (5%) manteve a quinta posição em relação a 2023, à frente do Alentejo (3,6%), da Península de Setúbal (2,5%) e do Oeste e Vale do Tejo (2,1%).
A Região Autónoma dos Açores concentrou apenas 0,3% do IDE do País, em 2024, acrescentou a Direção Regional.