Em 2024, a Região Autónoma dos Açores registou 2.760 transações de imóveis (mais 0,1 p.p.), num valor de 437 milhões de euros, revela o INE.
A região Norte registou um total de 46 361 vendas e a Grande Lisboa 30 162, representando 49,0% de todas as transações.
Estas regiões registaram também os maiores aumentos nas quotas regionais, crescendo 0,6 p.p. e 0,4 p.p., pela mesma ordem. Outras regiões que registaram crescimento nas respetivas quotas regionais foram o Centro, com 24 850 transações (mais 0,2 p.p.), a Península de Setúbal, com 14 944 vendas (mais 0,3 p.p.) e .
No Oeste e Vale do Tejo e no Algarve as transações ascenderam a 14 384 e 11 184 unidades, respetivamente.
Em ambos os casos, representaram decréscimos dos respetivos pesos relativos, de 0,1 p.p., para um total de 9,2%, no Oeste e Vale do Tejo e de -1,2 p.p. no Algarve, fixando-se em 7,2%.
No Alentejo, foram transacionados 7 860 alojamentos, determinando a redução em 0,1 p.p. do peso relativo, para 5,0% do total, enquanto na Região Autónoma da Madeira, as 3 820 vendas de habitações corresponderam a uma quota relativa regional de 2,4%, idêntica à do ano transato.
No último ano, o valor das transações de habitação na Grande Lisboa atingiu 10,9 mil milhões de euros, representando 32,2% do total, menos 0,1 p.p. que em 2023.
Na região Norte, as vendas de alojamentos ascenderam a 8,4 mil milhões de euros, enquanto no Algarve totalizaram 3,7 mil milhões de euros, representando 24,8% e 10,9%, respetivamente.
Estas duas regiões registaram os maiores acréscimos e decréscimos nas respetivas quotas relativas, +1,1 p.p. e -2,0 p.p., pela mesma ordem.
Na Península de Setúbal, as habitações transacionadas totalizaram 3,2 mil milhões de euros, representando 9,6% do total, mais 0,5 p.p. face ao ano transato.
O Centro, com um valor de 3,1 mil milhões de euros e 9,1% do total, apresentou igualmente um aumento da sua quota relativa (+0,2 p.p.).
Seguiram-se, a região Oeste e Vale do Tejo, com um total aproximado de 2,2 mil milhões de euros, e a Região Autónoma da Madeira com mil milhões de euros.
Estes montantes representaram, em ambas as regiões, um incremento nos respetivos pesos relativos regionais, 0,2 p.p. e 0,3 p.p., respetivamente.
No Alentejo, as habitações transacionadas contabilizaram 894 milhões de euros, sensivelmente o dobro do registo da Região Autónoma dos Açores (437 milhões de euros). No primeiro caso o valor apurado traduziu-se numa redução de 0,2 p.p. no respetivo peso relativo, no segundo, a quota regional manteve-se inalterada.
No gráfico é apresentada a distribuição relativa do número e do valor das vendas por regiões do país em 2024.