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MOVA quer requalificação multidisciplinar para a antiga fábrica de açúcar de Ponta Delgada

O coletivo MOVA – Movimento pela Arte e Cultura nos Açores, defende a requalificação da antiga fábrica do açúcar Sinaga, em Ponta Delgada, como centro multidisciplinar que junte cultura, habitação, desporto, espaços verdes e memória industrial, foi anunciado.
Segundo aquele movimento, a proposta assenta “em princípios de sustentabilidade ambiental e justiça social”, defendendo a adaptação dos edifícios existentes a novos usos, mas sem demolições e valorizando “a história e memória do lugar”.
Sob o título “Ideias de Futuro”, o projeto propõe a transformação do espaço “num laboratório de vida comunitária para o século XXI”, com foco na reabilitação do património industrial, criação de zonas verdes e na “integração aberta e acessível com a malha urbana da cidade”, sublinha o coletivo MOVA.
O projeto prevê, em concreto, uma residência universitária, um centro cultural comunitário, com estúdios para artistas e artesãos, um auditório polivalente, espaços para oficinas e debates e um núcleo expositivo dedicado à história da Sinaga e às memórias dos seus trabalhadores.
Ainda segundo uma nota divulgada pelo movimento, a antiga Sinaga poderá acolher uma zona comercial, com um café/cantina comunitário e um supermercado focado em produtos locais e sustentáveis, um polo desportivo e de bem-estar, incluindo piscina municipal, ginásio e espaços para modalidades alternativas como a escalada.
A criação de uma zona de habitação multifamiliar, acessível e “livre de especulação imobiliária”, assim como espaços verdes regenerativos, com hortas comunitárias, zonas de “brincadeira não normativas” (com elementos naturais como madeira, pedra e água), percursos pedonais e coberturas verdes nos edifícios, que “contribuem para a biodiversidade e o conforto climático”, são outras das propostas.
O coletivo MOVA propõe que o projeto seja implementado em fases, permitindo “adaptar-se às necessidades da cidade e às oportunidades de financiamento público e privado”.
A sua coordenação será assegurada por “um organismo integrador que articule as várias áreas do projeto com associações locais, empresas, instituições académicas e entidades públicas”, defende o MOVA.
O MOVA propõe também a remoção dos muros que hoje isolam a antiga fábrica, criando ligações pedonais e cicláveis que a integrem na malha urbana de Ponta Delgada, com vista a disponibilizar um espaço acessível e livre de trânsito automóvel para o convívio da população.

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