Em Fevereiro, as regiões turísticas do país registaram evoluções distintas nas dormidas, com os maiores aumentos a serem registados na Península de Setúbal (+7,8%) e na RA Açores (+5,1%), revela o INE.
O Oeste e Vale do Tejo registou o maior decréscimo (-7,1%), seguindo-se a Grande Lisboa (-5,6%) e o Algarve (-5,1%).
As dormidas de residentes registaram aumentos mais expressivos na RA Madeira (+13,6%).
Os maiores decréscimos ocorreram no Oeste e Vale do Tejo (-10,4%) e no Algarve (-8,1%).
As dormidas de não residentes registaram os maiores crescimentos na Península de Setúbal (+16,7%) e na RA Açores (+15,3%).
As maiores diminuições foram registadas na Grande Lisboa (-7,2%) e no Centro (-6,5%).
Em fevereiro, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,35 noites) continuou a diminuir (-3,1%, após -1,8% em janeiro).
Os valores mais elevados deste indicador continuaram a observar-se na RA Madeira (4,73 noites) e no Algarve (3,68 noites), tendo as estadias mais curtas ocorrido nos Açores (2,54 noites) Centro (1,58 noites) e no Oeste e Vale do Tejo (1,64 noites).
Em fevereiro, a estada média dos residentes (1,68 noites) diminuiu 3,0% e a dos não residentes (2,92 noites) decresceu 2,6%.
A RA Madeira registou as estadas médias mais prolongadas, quer dos não residentes (5,33 noites) quer dos residentes (2,88 noites).
A taxa líquida de ocupação-cama nos estabelecimentos de alojamento turístico (35,4%) diminuiu em Fevereiro (-0,6 p.p., após +0,6 p.p. em Janeiro).
A taxa líquida de ocupação-quarto (45,1%) registou também um decréscimo, -0,2 p.p. (+1,1 p.p. em Janeiro).
Os crescimentos de maior magnitude da taxa líquida de ocupação-cama foram registados na Península de Setúbal (+2,5 p.p.) e na RA Madeira (+1,4 p.p.)e nos Açores (+1,1 p.p.).
A Grande Lisboa (-1,8 p.p.), o Alentejo (-1.7 p.p.) e o Oeste e Vale do Tejo (-1,6 p.p.) apresentaram os maiores decréscimos neste indicador.
As taxas de ocupação-cama mais elevadas registaram-se na RA Madeira (61,8%), seguida da Grande Lisboa (45,4%), enquanto as mais baixas ocorreram no Oeste e Vale do Tejo (22,2%) e no Alentejo (22,3%).
Os proveitos aumentaram em Fevereiro, +4,0% nos proveitos totais e +3,4% nos relativos a aposento (+13,9% e +14,3% em Janeiro, pela mesma ordem), atingindo 287,7 e 208,8 milhões de euros, respetivamente.
A Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (34,5% dos proveitos totais e 36,0% dos proveitos de aposento), seguida da RA Madeira (17,1% e 16,7%, respetivamente) e do Norte (16,4% e 16,5%, pela mesma ordem). Os aumentos de proveitos mais expressivos ocorreram na RA Madeira (+16,7% nos proveitos totais e +20,7% nos de aposento) e na Península de Setúbal (+12,2% e +15,4%, pela mesma ordem). Nos Açores foi de +9,6%. Os maiores decréscimos registaram-se no Oeste e Vale do Tejo (-3,1% e -0,7%, respetivamente) e no Alentejo (-2,4% em ambos).