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Governo reconhece que é preciso sistema de transporte marítimo de mercadorias mais eficiente

A Secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas defendeu, na Assembleia Legislativa Regional, que o Governo dos Açores está determinado em criar um sistema de transporte marítimo de mercadorias “mais eficiente, mais fiável e mais previsível”, existindo já mais de 168 milhões em investimentos concluídos e em curso nos portos da Região desde 2020.
Berta Cabral, que falava na cidade da Horta, sublinhou que o ritmo de aquisição de equipamentos portuários foi incrementado significativamente desde dezembro de 2020, tendo em vista a melhoria da operacionalidade e eficiência portuária, tendo já sido adquiridos equipamentos no valor de 25,6 milhões de euros e estando ainda previstos investimentos de mais 13 milhões de euros até 2027.
“Nestes últimos quatro anos, já fizemos mais do que aquilo que foi feito nos 10 anos anteriores”, concluiu.
A Secretária Regional destacou, ainda, que o sistema de transportes marítimos “é determinante para a subsistência das ilhas e crítico para a viabilidade da economia” açoriana, adiantando que, desde 2020, o Governo dos Açores tem trabalhado para fortalecer o sistema de transportes marítimos e promover uma maior integração entre as ilhas, melhorando a mobilidade dos cidadãos e o transporte de mercadorias.
A governante fundamentou que as ineficiências do sistema logístico perduram há mais de três décadas, mas têm sido intensificadas por fenómenos naturais e fatores exógenos à Administração Regional, apontando, a título de exemplo, os primeiros 90 dias deste ano, em que os Açores tiveram 48 dias sob alerta amarelo e laranja para agitação marítima, situação que condicionou as operações marítimas.
Além disso, adiantou, “os constrangimentos devido às lotações dos terminais marítimos no continente atrasam o carregamento e a saída de navios, além de várias outras questões logísticas, operacionais e legais”.E recordou: “sempre que se constatam situações de incumprimento das escalas previstas sem explicação, solicitamos a intervenção formal do IMT (Instituto da Mobilidade e dos Transportes) e da AMT (Autoridade da Mobilidade e dos Transportes), bem como a interpelação direta dos armadores”, além do que foi constituído um grupo de trabalho (Direção Regional da Mobilidade e IMT) para monitorizar e reportar situações anómalas.
Por outro lado, a governante apontou o crescimento da economia e da atividade comercial na Região como sinónimo de “maior pressão sobre o sistema logístico e de novos desafios na sua gestão”.

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