No 1.º trimestre de 2025, a taxa de desemprego foi superior à média nacional (6,6%) em cinco regiões NUTS II (NUTS-2024) do país (Península de Setúbal: 8,5%; Algarve: 8,1%; Norte: 6,8%; Grande Lisboa: 6,8%; e Região Autónoma da Madeira: 6,7%) e inferior nas restantes quatro regiões (Oeste e Vale do Tejo: 5,9%; Alentejo: 5,8%; Região Autónoma dos Açores: 5,7%; e Centro: 5,1%).
Em relação ao trimestre anterior, a taxa de desemprego aumentou em quatro regiões, destacando-se o acréscimo de 2,5 p.p. observado no Algarve, manteve-se inalterada no Alentejo e diminuiu nas restantes quatro NUTS II, realçando os dados do INE a redução de 0,7 p.p. na região Centro.
Padrão semelhante pode ser observado na comparação homóloga com acréscimos em quatro regiões, o maior dos quais de 0,8 p.p. na Região Autónoma da Madeira, decréscimos em outras quatro NUTS II, com destaque para o da região Centro (1,4 p.p.), e manutenção da taxa de desemprego na região Norte.
Fixando-nos nos Açores, de acordo com os números do Serviço Regional de Estatística (SREA) no primeiro trimestre de 2025 a população activa, estimada no âmbito do Inquérito ao Emprego na Região foi de 128,3 milhares de indivíduos, representando um aumento de 3,9% face ao trimestre homólogo e de 1,4% face ao 4.º trimestre de 2024.
A população empregada (121,0 milhares de indivíduos) aumentou 5,1% face ao trimestre homólogo e 1,1% relativamente ao 4.º trimestre de 2024.
A população desempregada (7,4 milhares de indivíduos) diminuiu face ao trimestre homólogo (-10,9%) e aumentou relativamente ao trimestre anterior (+7,2%).
No primeiro trimestre de 2025 a taxa de actividade fixou-se em 63,0%, mais 2,0 pontos percentuais (p.p.) face ao trimestre homólogo e mais 0,9 p.p. relativamente ao 4.º trimestre de 2024.
A taxa de desemprego foi estimada em 5,7%, menos 1,0 p.p. face ao trimestre homólogo e mais 0,3 p.p. relativamente ao trimestre anterior. No primeiro trimestre de 2025 estiveram ausentes do trabalho na semana de referência 11,1 milhares de indivíduos dos 16 aos 89 anos. Neste trimestre, o volume de horas efetivamente trabalhadas foi de 3.696.567, revela o SREA.
O sector dos Serviços foi o que apresentou o rendimento salarial médio mensal líquido dos trabalhadores por conta de outrem mais elevado (1.152 euros), apresentando uma variação homóloga de +8,1%, refere o SREA.