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APPAA alerta para a necessidade de regular a afluência do turismo com o ambiente

A APPAA, Associação para a Promoção e Protecção Ambiental dos Açores defende a necessidade de regular a afluência do turismo com o ambiente. Em comunicado divulgado a propósito do Dia Mundial do Ambiente, que ontem se assinalou, aquela associação salientam que “a principal motivação dos turistas que escolhem os Açores é o ambiente natural e reconhecem que o aumento do número de turistas em cada uma das ilhas não é proporcionalmente próximo de outras regiões que correm o risco de saturação, porém, “a concentração em poucos pontos de atracção, num curto espaço de tempo, tem provocado o congestionamento, com impacto negativo no ambiente e também na fruição desses locais”.
A APPAA, Associação para a Promoção e Protecção Ambiental dos Açores considera que é possível reverter esta situação, com um planeamento mais eficaz no acesso e na distribuição mais equilibrada do número de visitantes às zonas naturais.
Destacando exemplos positivos, como as medidas que foram implementadas na zona do Miradouro da Vista do Rei, nas Sete Cidades, onde o ordenamento do trânsito e a construção de parques de estacionamento alternativos melhoraram a fluidez de trânsito de viaturas e garantiram maior segurança aos visitantes, alerta para “o deficiente serviço de transportes públicos, que é a maior queixa dos turistas, não se adaptou às necessidades de circulação das pessoas, residentes e visitantes, provocando uma procura inevitável de viaturas ligeiras. A Região tem uma densidade de viaturas ligeiras por habitante (0,75 viaturas por habitante) muito maior do que Portugal continental (0,55 viaturas por habitante), ou da média da União Europeia (0,56 veículos ligeiros por habitante). Este problema não afecta apenas a mobilidade dos habitantes e dos visitantes, é igualmente um factor que contribui para a emissão de gases com efeito de estufa, contribuindo para as alterações climáticas”.
A APPAA recorda ter dado parecer desfavorável à solução adoptada para a circulação na estrada da serra de Água de Pau, ou seja, a estrada que liga a Ribeira Grande ao Pico da Barrosa e aos Remédios da Lagoa e dá acesso à Caldeira Velha e aos miradouros onde se avistam as costas norte e sul de São Miguel e a Lagoa do Fogo e sustenta que “a proposta era bem intencionada porque visava diminuir o movimento de viaturas ligeiras nesta estrada, mas a forma como foi apresentada mostrava-se desastrosa e revelou-se ineficaz e discriminatória para quem não é residente”, pelo que “outras situações devem ser corrigidas, como as do acesso e estacionamento junto à Lagoa do Canário, o acesso e fruição do Ilhéu de Vila Franca do Campo, em São Miguel, ou o controle da subida à Montanha da Ilha do Pico”.
A APPAA considera que não podem ser discriminadas, ou mesmo hostilizadas, as pessoas que procuram a nossa hospitalidade e conhecer os locais que lhes são apresentados como mais representativos da Região. Por tal, a associação ambientalista propõe a discussão pública destes problemas e tem propostas concretas para apresentar. Irá elaborar um parecer sobre cada um dos problemas que afectam cada uma das ilhas, que apresentará a cada uma das secretarias regionais responsáveis por tutelar cada um dos sectores.

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