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A exploraçãozitado espacinho

“A realidade é bem diferente da propaganda, a Humanidade nunca saiu de perto da Terra, nem sairá nos próximos séculos se ainda existir ao fim desse tempo todo o que é cada vez menos provável.”

Em 17 de Janeiro de 2025 explodiu a sétima suposta “Starship” da fraude Musk felizmente não matou ninguém dentro nem fora (dentro só um suicida mesmo) mas muitos aviões foram obrigados a desviar-se daquela porcaria pseudo-espacial.
Mais recentemente explodiu a numero 8.
Nem “planetaship” se poderia chamar àquela sucata Muskiana talvez “órbita baixinhaship” ou “sucataship”.
A realidade é que nem sequer há espaço nestas brincadeirinhas destas nações e ricaços do século 21 que nem conseguem replicar o saltinho lunar insignificante mas valoroso do 20.
E há um desprezo absoluto por tudo que chamam hipocritamente defesa do ambiente (estas operações do Muskete e amigos poluem mais que alguns países) e que nos obrigam a pagar com mentiras descaradas da EU e seus amigos capitalistas.
E continua o martelamento da propaganda do “espaço” como se a Terra e os seus tolinhos habitantes estivessem a tentar sequer sair das proximidades do espacinho de algumas centenas de km para onde vão 99% dos “ astronautas” de pacotilha para as “ Estações espaciais “ só o nome dá para rir durante horas como nos divertimos com o nosso homem dos passeios azuis no Douro – Vasco da Gama do espacinho que aterrou de pára-quedas como os outros “astronautas” e agora até umas socialites conhecidas.
E o salvamento dos “astronautas “ da ISS coisa patética com os pobres humanos a nem quererem acreditar que se iam safar e lá por dentro a jurarem que nunca mais poriam os pés em semelhante coisa.
A realidade é bem diferente da propaganda, a Humanidade nunca saiu de perto da Terra nem sairá nos próximos séculos se ainda existir ao fim desse tempo todo o que é cada vez menos provável.
Desde a ida à Lua, pequenino salto de segundo luz, a tecnologia evoluiu em muitas áreas mas quase nada no que é necessário para verdadeiras viagens espaciais isto é nos propulsores ou sistemas de movimento que teriam de ser pelo menos 3.000 vezes melhores (façam as contas não é nada difícil) que os que temos e sobre como manter humanos vivos mesmo em pequeníssimos voos para Marte.
É verdade que demos um salto bom? Na computação, no armazenamento e um pouco nas comunicações mas não muito nas de longa distância.
Mas continuamos a tentar convencer as nossas crianças vestidinhas de astronautas que irão a algum lado e que vale a pena investir nesta fraude generalizada.
Vestidas de “astronautas” vão ignorando aquilo que não lhes dizemos sobre a realidade que é mais do mesmo, mais produção, consumo e desperdício terrestre e nada espacial.
Claro que o simpático e interessante carequinha dos Telejornais das manhãs que nos mostra aquelas imagens lindas dos telescópios a ver galáxias mas agora cada vez mais artificiais que se identificam por Artist`s concept ou Animation ou da assim chamada “ inteligência artificial” que tem mais de artificial que de inteligência e defende claramente e abertamente os pontos de vista de alguns “inteligentes naturais á caça de dinheiro fácil”, experimentem como eu um chat/gpt de 42 páginas (a certa altura era mais um chato que um chat) em que a certa altura o rapaz artificial me “acusa” de ser de um grupo (restrito segundo ele mas existente pelo menos) que defende claramente a impossibilidade das viagens espaciais pela nossa “civilização “ se assim lhe podemos chamar com bastante exagero.
E o rapaz artificial atrás dos biliões de dados e de MMW de energia estourados (um dos grandes problemas do ambiente real e da energia para os humanos é a energia fabulosa que estes rapazes desperdiçam) quase sempre produzida pelos seus mentores e condutores em países pobres como nós milhares de Km2 de vidro ou coisas piores a melhorarem os “subdesenvolvidos” ou as ventoinhas da desgraça para produzir o quê mais que já tínhamos apenas mais depressa? Alguém me consegue indicar uma, uma só invenção original disruptiva desses génios como o meu rapaz artificial que não se recusou a responder mas na verdade com muita honestidade não indicou nada de novo apenas mais, melhor e mais rápido quando a humanidade para sair do buraco cada vez mais profundo em que está a cair precisa é de novo , novo e diferente.
A realidade é o que convém aos Muskianos, Trumpistas e Putinescos deste mundo, ferozes exploradores do pouco que resta deste planeta e dos seus recursos que deviam ser de todos e são cada vez mais de menos e de gente com as patas e garras bem assentes sobre a Terra e seus desprotegidos habitantes.
Significa isto por exemplo que devemos abandonar a Agência Espacial Europeia ou a sua versão portuguesa/ mariense (cada ano que via sair aqueles milhões da Anacom onde trabalhava para quase nunca mais ouvir falar deles como quase tudo da EU/CE pensava para quantos milhares de coisas melhores poderiam servir).
Nessa altura dirigi para Santa Maria o RAEGE mas é como disse, muito ou quase só virado para a Terra e suas medidas o que claro não deixa de ser necessário e importante.
Claro que não devemos abandonar até e principalmente pelos empregos que cria, mas devia haver um claro escrutínio de tudo que produzem com a parte pública dos fundos e de todos os euros ”investidos” para que servem, o que nos avançam, para onde?
Sabemos que não é para o espaço basta pôr um ponto brilhante em cima de cada pequena ação da “ Humanidade” e o que vemos é uma banda muito brilhante à volta da Terra e quase nada para além disso.
Mas se algo sair daí para a proteção deste planeta que não seja para mais exploração desenfreada, para criar ainda mais diferenças entre os nojentos have a lot too much e a multidão imensa de have nots ainda bem, mas temos de desmantelar o linguajar dos que falam do espaço como se o possuíssem como à Terra, dos que falam de ir buscar calhaus a Marte ou à Lua e esperam que nós sejamos suficientemente tolos para acreditar e lhes dar dinheiro para isso, que claro acaba estourado em coisas bem diferentes e muito terrestres.
Se nem conseguem pôr a “STARSHIP” ah, ah a voar , mesmo que voasse pouco transportaria e eles pensariam principalmente em não morrer na aterragem e certamente não seriam matérias primas que gastamos aos milhões de toneladas todos os dias para continuarmos a dar cabo desta Terra única que temos e outra não teremos porque das coisas boas que o nosso carequinha simpático dos Telejornais nos comunicou para claro quem quiser entender é que ao contrário do filme “Interstellar”que recomendo vivamente não há saída nem futuro nesta Terra enquanto muita coisa, quase tudo, não mudar. PS -Rebentou mais um do Musk hoje.

João Paim Vieira

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