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Sinistralidade rodoviária nos Açores com variação positiva em 2024

Mais acidentes com vítimas, menos mortes e menos feridos graves, mais feridos ligeiros. Este é o balanço da sinistralidade rodoviária ocorrida nos Açores no ano passado, se comparada com a acontecida em 2019, ano de referência para monitorização das metas de redução do número de mortos e de feridos graves até 2030, fixadas pela Comissão Europeia e por Portugal. Assim dita o Relatório Anual de Sinistralidade a 24h e fiscalização rodoviária 2024 da responsabilidade da Autoridade Nacional da Segurança Rodoviária/Visão Zero, ontem disponibilizado.
Num extenso documento de 61 páginas que dedica, apenas, duas linhas às regiões autónomas, fica-se, no entanto, a saber que nos Açores, em 2024, foram registados 681 acidentes com vítimas, dos quais resultaram cinco mortes, 105 feridos graves e 766 feridos ligeiros. No ano anterior, isto é, em 2023, foram anotados 8 mortes (+28,5%). Naquele ano os feridos graves foram 12,5 por cento, ao passo que, em 2023 houve mais 13,1% de feridos ligeiros.
Nos 681 acidentes registados no ano transacto, 82 envolveram peões, resultando numa vítima mortal e provocando 15 feridos graves e 71 feridos ligeiros.
A par desta, das vítimas mortais verificadas, todas acima dos quarenta anos de idade, três conduziam a viatura e um quarto seguia em lugar de passageiro. Uma era do sexo feminino.
Relativamente ao ano de referência para monitorização das metas de redução do número de mortos e de feridos graves fixadas pela Comissão Europeia e por Portugal, conclui-se que a situação apresenta resultados positivos no que se refere a vítimas mortais e feridos graves, mas nem tanto nos restantes parâmetros, no número de acidentes com vítimas e no que a feridos ligeiros diz respeito. Comparando 2019 a 2014, verifica-se que ouve menos 28,6% de mortas nas estradas, menos 12,5% de feridos graves, mas mais 11,5% de acidentes (681) e mais 13,1% de feridos (766 em 2019).

Total nacional

Em 2024, no continente e nas Regiões Autónomas, foram registados 38.037 acidentes com vítimas, 477 vítimas mortais, 2.756 feridos graves e 44.618 feridos leves.
Em relação a 2019, o ano de referência para monitorização das metas de redução do número de mortos e de feridos graves até 2030 fixadas pela Comissão Europeia e por Portugal, registaram-se no continente e nas Regiões Autónomas menos 43 vítimas mortais (-8,3%) e menos 335 feridos leves (-0,7%). Contudo, apuraram-se mais 786 acidentes (+2,1%) e mais 224 feridos graves (+8,8%).
Quanto à fiscalização de veículos e condutores, bem como processos contraordenacionais, em 2024 foram fiscalizados 262,5 milhões de veículos, um aumento de 47,7% em relação a 2023. As infracções ascenderam a 1,5 milhão, o que representa uma diminuição de 10,1% face ao ano anterior. A taxa de infracção global (nº total de infracções/nº total de veículos fiscalizados) foi de 0,50%, uma diminuição de 36,3% face à taxa de 0,79% registada em 2023.
Acrescente-se que nos anos de 2020 e 2021, devido à pandemia de Covid, registaram-se
quebras significativas da circulação rodoviária comparativamente a 2019 e, consequentemente, reduções nos principais indicadores de sinistralidade face àquele ano. Nesta medida, a Comissão Europeia considerou 2019 como o ano base de referência para efeitos da avaliação da evolução da sinistralidade rodoviária durante a presente década, critério que também foi adoptado em Portugal na Estratégia Visão Zero 2030.

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