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Peixe do meu quintal

A explosão da demografia humana no planeta, está a causar expansionismos pelas potências militares cujo poder bélico lhes incita à rebelião e menosprezo pela ordem estabelecida e acordada até há poucos anos.
A velocidade da informação digital, a sua instantaneidade na informação à Humanidade, vem fornecer aos expansionistas o palco ideal para exercitarem, aos poucos, a conquista moderna por território. Através da constante desinformação, fake-news e realidades imagináveis, os modernos conquistadores convenceram-se da necessidade de se precaverem para o próximo futuro, expandindo os seus territórios das mais diversas formas belicistas. A busca por mais território e de terras ricas que assegurem o futuro que ninguém consegue prever.
Na eventualidade de uma guerra generalizada entre as potências atualmente dominantes, dará aos vencedores a desculpa perfeita de avançar na conquista rápida de mais território. E nenhum país estará seguro.
Há pouco tempo, em março último, o presidente da maior potência mundial afirmou que os EUA estariam interessados na Gronelândia:
No final da sua visita a Pituffik, o vice-presidente Vance acusou a Dinamarca de não ter feito um “bom trabalho” na ilha e disse que os gronelandeses estariam melhor se fizessem parte dos Estados Unidos.
“O que pensamos que vai acontecer é que os gronelandeses vão optar por ser independentes da Dinamarca e, a partir daí, vamos conversar com eles. Penso que falar de algo distante no futuro é demasiado prematuro”, afirmou.
Com o cada vez mais rápido crescimento da população mundial e a escassez alimentar do planeta, os governos serão obrigados a legislar uma redução obrigatória da procriação – de resto já experimentada com êxito na China há anos atrás – bem como ao controlo das ‘liberdades excessivas’ nas redes sociais e a um maior controlo da Liberdade, conforme o conceito deste chavão em cada cultura ou país.
A população da Índia representa 20% da população total do mundo, o que significa que uma em cada 6 pessoas no planeta é residente da Índia. Não tendo por onde expandir-se, há anos que mantém atritos provocatórios com o vizinho Paquistão. O travão tem sido o facto de as duas nações serem potências nucleares e correrem o sério risco de se aniquilar mutuamente.
A Rússia faz o mesmo, alegando o retrocesso ao império soviético. A Ucrânia é riquíssima e por isso todos estão de acordo em ajudar os ucranianos contra os russos. As enormes riquezas do subsolo ucraniano bem como a sua geografia, abre os apetites de ambos os lados.
Mesmo a União Europeia é uma forma de expandir as economias dos mais fortes, no incrementar facilidades de intercâmbio de bens e serviços, com ganhos favoráveis às maiores potências. Foi uma expansão em concordância dos maiores, não deixando escolha aos mais pequenos senão seguirem por arrasto.
A China irá, mais tarde ou mais cedo, apoderar-se da Formosa ou Taiwan, ilha enorme e economicamente apetitosa. A secular paciência chinesa é que tem retardado a ação.
E se um dia destes Trump começar a fazer contas e chegar à conclusão que é mais barato ocupar os Açores do que pagar faturas pelas Lages da Terceira, ou Putin alegar que fica mais próximo do seu amigo americano, que força terá Portugal para o evitar?

José Soares

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