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Gestavia informa Governo Regional do interesse em assumiros serviços de “handling” nos aeroportos dos Açores

A empresa Gestavia pretende assegurar os serviços de assistência em escala de aviões comerciais nos aeroportos dos Açores.
Conforme noticia o jornal económico digital ECO, a empresa já terá manifestado ao Governo Regional dos Açores a intenção de participar na futura privatização desta actividade no arquipélago, através de uma carta enviada o mês passado.
Recorde-se que o Governo Regional dos Açores aprovou, no início de Setembro, a autonomização da área de handling da SATA com o objectivo de ser privatizada, conforme foi acordado com a Comissão Europeia no âmbito do Plano de Reestruturação da SATA, que determina a necessidade de separação da referida unidade económica de modo a torná-la passível de alienação”,
“Escrevemos uma carta ao Governo Regional dos Açores a manifestar o interesse na privatização da área económica de handling da SATA e a mostrar que temos um compromisso com a região inigualável”, afirmou ao ECO João Noronha Leal, administrador da Gestavia, que acrescentou que “Sendo separada da esfera do Grupo SATA, pretendemos ser accionistas, sozinhos ou em parceria, dessa entidade que venha a ser criada”.
De acordo com a mesma fonte, a empresa também já terá informado a Secretaria de Estado das Infra-estruturas desta sua intenção.
Como pormenoriza o ECO, a Gestavia foi criada em 2018 pelo piloto e empresário Ricardo Cabral, tendo atingido o ano passado uma facturação de 12 milhões de euros. Emprega 218 pessoas, das quais 105 em Lisboa, onde a empresa assegura, através de um contrato com a Menzies, cerca de 80% do transporte de passageiros entre as aeronaves e o terminal no Aeroporto Humberto Delgado. Com sede nos Açores, a empresa tem escritórios no Aeródromo Municipal de Cascais.
Entre os investimentos previstos está a construção de um hangar de quatro mil metros no Aeródromo Municipal de Ponte de Sor e, fundamentalmente, assumir o handling da SATA e passar a trabalhar de forma regular para a aviação comercial.
“Fazer assistência em escala para companhias aéreas implica ter licenças que não são abundantes. Nós temos licenças para as nove ilhas dos Açores. Do ponto de vista operacional ninguém duvida da nossa capacidade”, assegurou João Noronha Leal ao ECO, apontando igualmente como vantagem o facto de a Gestavia ter capacidade para fazer a manutenção dos equipamentos usados no handling.
O processo de privatização da Azores Airlines pode conhecer importantes desenvolvimentos na próxima Segunda-feira, para quando está agendada uma reunião entre o júri, a administração da SATA e o consórcio Newtour/MS Aviation.

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