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Peixe do meu quintal

Eleições para todos e todas

O mais importante ato cívico em Democracia é votar.
O direito de voto é um direito pessoal e constitui um dever cívico assente numa responsabilidade de cidadania, ao qual não se encontra ligada nenhuma sanção em caso de incumprimento.
Não podemos considerar a democracia como um dado adquirido; é um sistema precioso e essencial que nos concede o direito de participar na definição do nosso futuro coletivo. O direito de voto é uma das pedras angulares da democracia, permitindo que os indivíduos tenham uma palavra a dizer nos processos de tomada de decisão. Ao exercermos o nosso direito de voto, não só garantimos que a nossa voz é ouvida, como também contribuímos para um quadro democrático mais alargado que defende os princípios da igualdade, da liberdade e da responsabilidade.
«O direito de voto é como um músculo que se não for exercitado enfraquece. E quando são vários os votantes que decidem não votar o que enfraquece não é apenas uma voz, ou um músculo, mas é o tecido inteiro de uma sociedade. E quanto mais fraco estiver um organismo, quanto mais em baixo estiverem as suas resistências cívicas, mais depressa se instalam organismos oportunistas e infeciosos, e mais fácil se torna destruir uma democracia.» (Paula Ribeiro de Faria-Direito Penal, UCP Porto).
Estas são eleições locais, que dizem respeito à nossa freguesia, ao nosso concelho. A sua importância é primordial para as nossas vidas.
Ninguém deve ficar indiferente, abster-se comodamente, ficar em casa sem interesse. O preço a pagar será mais alto do que aqueles 60 ou 80 minutos de irmos votar e expressar a nossa vontade.
Que cada um vote segundo a sua consciência, o seu desejo, a sua vontade, mas vote.
Meio século de liberdade e democracia, já oferecem suficiente maturidade e educação política para fazer-mos parte integrante da construção futura que queremos. Participar é demonstrar que nenhum ditador poderá estar livre de quaisquer ambições sem contar com a força do voto, que essa sim, nunca poderá ser retirada.
As abstenções como sinal de protesto não atinge qualquer resultado positivo nesse sentido. As abstenções só oferecem maior abertura aos que espreitam pelas fissuras do desmazelo social para se aproveitarem da tomada do poder.
Usemos, pois, a arma mais frutuosa que o sistema nos oferece. Participemos na interferência das nossas vidas coletivas. Elejamos aqueles que sejam os mais capazes; Aqueles que trabalham de verdade para o bem-estar da sua população; Aqueles e aquelas que optaram, de facto, servir as causas coletivas, sem usufruir de benesses pessoais, com competência e honestidade demonstradas.

José Soares

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