A Revista Atlântida assinala, em 2025, a publicação da sua 70.ª edição, celebrando sete décadas de reflexão crítica e de produção cultural sobre os Açores e o mundo.
O lançamento desta edição terá lugar hoje, dia 6 de Novembro, pelas 20h, no âmbito do Outono Vivo 2025, que decorre na Academia de Juventude e das Artes da Ilha Terceira.
Fundada como espaço de encontro entre pensamento, arte e identidade, a Atlântida tem sido palco de múltiplas vozes e disciplinas, promovendo o diálogo entre tradição e contemporaneidade. Com uma cuidada edição gráfica, a revista mantém o seu estatuto de referência no panorama editorial português, especialmente no contexto insular.
Este número especial é dedicado à Liberdade, evocando os 50 anos da Revolução de 25 de Abril de 1974. Através de ensaios, testemunhos, criações literárias e estudos visuais, a revista propõe uma leitura plural e comprometida da liberdade como prática ética, fundamento da cidadania e horizonte de resistência.
Entre os destaques desta edição, encontram-se textos de autores como Álvaro Laborinho Lúcio, Joel Neto, Nuno Ornelas Martins, Ermelindo Peixoto e Carlos Guilherme Riley, que abordam a liberdade nas suas múltiplas dimensões: política, filosófica, histórica, pessoal.
O suplemento “Vozes da Liberdade” reúne ainda testemunhos de exílio, resistência e memória, ampliando o alcance da revista para além do espaço físico dos Açores. A presença de figuras como Rita Carmo, Stuart Blazer e Maria Luísa Soares reforça a dimensão artística e sensível da publicação.
A Atlântida n.º 70 é também um tributo ao papel do Instituto Açoriano de Cultura na promoção da cultura açoriana e na valorização da língua portuguesa. Com uma curadoria editorial exigente e uma abordagem interdisciplinar, esta edição reafirma o compromisso da revista com a liberdade de pensar, de criar e de ser.
