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BE defende combate ao abandono escolar como prioridade

O Bloco de Esquerda aponta o combate ao abandono escolar precoce como uma prioridade para a próxima legislatura.
Nos Açores, 26% dos jovens abandonam a escola antes de concluir a escolaridade obrigatória, quando no continente a média é de 6%.
António Lima defende a implementação de um plano de combate ao abandono escolar precoce que permita atingir a média nacional no prazo de 5 anos.
Numa visita à Escola Básica e Secundária de Velas, o coordenador do Bloco de Esquerda, acompanhado pelo primeiro candidato do Bloco por São Jorge às próximas eleições, considera que a diferença entre abandono escolar precoce nos Açores e no continente “é abismal” e “não tem qualquer justificação”.
“Em 2022, durante a governação da coligação de direita, o abandono escolar precoce nos Açores piorou, baixando 2 pontos percentuais”, acrescenta.
“Ouvimos ontem o Presidente do Governo – e candidato da Coligação – a elogiar o seu trabalho na Educação”, mas “como é que se pode falar de educação sem falar no enorme problema de abandono escolar precoce?”, questionou António Lima, primeiro candidato do Bloco às regionais.
“Temos que atacar este problema e encará-lo, na próxima legislatura, como uma das grandes prioridades dos Açores”, apontou António Lima.
O Bloco de Esquerda defende a implementação de um plano de combate ao abandono escolar precoce que envolva as escolas da rede do ensino regular, do ensino profissional, as famílias, a Segurança Social e entidades locais, como as associações desportivas e culturais e as câmaras municipais.
António Lima explica que este plano “tem que ser abrangente e participado para que no prazo de cinco anos os Açores possam atingir a média nacional do abandono escolar precoce”.
“Esta situações coloca em causa o futuro dos Açores e o futuro destes jovens, que terão muito mais dificuldades em ter um emprego bem remunerado e terão mais dificuldades em chegar ao ensino superior, por exemplo”, disse o coordenador do Bloco.
“Não podemos continuar a colocar em causa o futuro dos Açores”, concluiu António Lima.

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