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Berta Cabral, Secretária Regional do Turismo: “Estamos convictos de que vamos ter mais um ano de excelência no turismo”

A Secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, Berta Cabral, afirma que 2023 “foi um ano muito positivo para os Açores e para o país, que nos enche de grande orgulho. Ainda não temos os dados estatísticos oficiais completos do ano, mas já é um dado adquirido que vamos superar, novamente, os melhores registos de desempenho. E, mais uma vez, estamos a crescer mais em valor do que em quantidade”.
Fazendo um balanço do ano que se passou, numa entrevista que concedeu à Publituris, Berta Cabral sublinha que “os Açores foram eleitos o “Melhor Destino de Turismo de Aventura do Mundo» e conquistamos o Nível IV Prata na nossa certificação como “Destino Sustentável”, que são duas cerejas no topo de um ano absolutamente fantástico para o nosso turismo. Para além disso, este é também o ano que marca a entrada em vigor do nosso novo “Plano Estratégico e de Marketing para o Turismo dos Açores 2030”, que nos dá uma perspectiva fresca para o desenvolvimento turístico e uma nova força competitiva para os próximos anos”.

Investir mais na qualificação

A governante entende que “temos todos muito ainda por fazer e mais ser-nos-á exigido. Precisamos de continuar a investir na qualificação do nosso produto e dos nossos recursos; necessitamos de modernizar e evoluir tecnologicamente em vários aspectos, até porque estão já aí revoluções silenciosas importantes, como o advento da inteligência artificial; e, naturalmente, é fundamental trabalhar, de forma sustentada e determinada, na redução da sazonalidade. Temos de ir ganhando terreno nesta batalha com firmeza”.

Boas perspectivas para 2024 mas com incertezas

Para 2024, Berta Cabral diz manter “sempre o optimismo e a perspectiva positiva, porque o mercado dá boas indicações e o turismo está vibrante. Não esqueçamos que o turismo é o sector mais transversal da nossa economia e aquele que tem mais capacidade para impactar em todos os outros, quer na criação de valor, quer na criação de emprego, de forma directa ou indirecta. Isso dá-nos alento na forma como encaramos a evolução da nossa economia no curto prazo. Reconhecemos que, naturalmente, há desafios e ameaças a pairar no horizonte: a crise inflacionista e os efeitos das guerras na Ucrânia e no Médio Oriente; a indefinição nas taxas de juro e os actuais valores bastante elevados; as novas exigências da União Europeia na descarbonização e os seus efeitos no sector dos transportes; o crescimento competitivo de outros países. Tudo isso modera as nossas previsões, mas temos uma grande convicção em mais um ano com desempenho de excelência, sobretudo no turismo”.

As OSP à espera ainda
de concurso

Sobre o que gostaria de ver concretizado este ano, Berta Cabral responde à Publituris: “A decisão sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa e, logo de seguida, trabalho concreto e prático para a sua realização. Isto é determinante não só para o turismo ou para os Açores, mas sim para todo o país e para toda a nossa economia.
Creio que também seria importante ter uma definição sobre a TAP. São duas condições estratégicas para o desenvolvimento do nosso turismo e que é fundamental assegurar o quanto antes. E, para nós açorianos, é também crítico que o Governo da República lance o concurso para as Obrigações de Serviço Público para a ligação dos aeroportos de Santa Maria, Pico e Faial a Lisboa e de Ponta Delgada e Terceira ao Funchal, que já vem sendo, injustificavelmente, protelando desde o início de 2023. É algo vital para a assegurar a continuidade territorial nacional e a conectividade aérea dos Açores, que tem, obviamente, impacto para os residentes e para os turistas”.

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