Edit Template

Katia Guerreiro é a comissária de Ponta Delgada capital da cultura

Katia Guerreiro é a Comissária do projecto Ponta Delgada, Capital Portuguesa da Cultura 2026, anunciou, ontem, o Presidente do Município, Pedro Nascimento Cabral, numa conferência de imprensa que se realizou no Salão Nobre dos Paços do Concelho e teve a presença da fadista.
“Katia Guerreiro é a Comissária do projecto Ponta Delgada, Capital Portuguesa da Cultura e estou plenamente convencido que damos um passo importante e de sucesso para aquilo que pretendemos que Ponta Delgada seja em 2026: uma grande festa, que envolva todos os seus agentes culturais e promova a nossa cidade no país e no mundo”, vincou o autarca.
Segundo Pedro Nascimento Cabral, o projeto tem um visão “intergeracional” e visa “alavancar toda a pujança cultural” do concelho, através do prestígio e “projecção internacional” da fadista.
“2026, será um ano de celebração permanente de tudo aquilo que nos identifica: desde as nossas filarmónicas, grupos de folclore e artes contemporâneas. Para além do calendário cultural que Ponta Delgada tem – e que é reconhecido e está solidificado -, vamos introduzir novos programas e eventos para que possa haver um complemento de projecção”, sublinhou.
Katia Guerreiro salientou que irá comissariar o projeto no sentido de afirmar Ponta Delgada “como um polo de atração cultural no país e no mundo”, dando nota de que o respectivo programa não se irá circunscrever às dinâmicas culturais locais.
“A Capital Portuguesa da Cultura é a Capital Portuguesa da Cultura. E, portanto, não nos iremos cingir a programas sobre a cultura nascida, criada e existente em Ponta Delgada, mas vamos trazer valores culturais de todo o país, exactamente com a preocupação de criar sinergias entre os agentes culturais regionais e os do continente e da Madeira”, aprofundou a Comissária.
Sobre o convite que foi feito por Pedro Nascimento Cabral para assumir o cargo, Katia Guerreiro disse ter sido “uma honra” e vincou que o desafio será abraçado com o maior “sentido de missão”.
“Não nasci aqui a primeira vez, mas, sim, a segunda vez na minha vida, depois de ter saído da África do Sul aos 11 meses. Este é o meu chão, estas são as minhas raízes, cresci a andar nestas ruas, aprendi a falar e a escrever nesta cidade, tenho os meus amigos de sempre aqui, e laços que me prendem a esta ilha e arquipélago que fazem com que eu assuma este papel de forma muito apaixonada”, declarou.
Nascida a 23 de Fevereiro de 1976, na África do Sul, Katia Guerreiro mudou-se, ainda em criança, para a ilha de São Miguel. Aos 15 anos, iniciou o seu percurso musical a tocar viola da terra no Rancho Folclórico de Santa Cecília da Fajã de Cima.
Mais tarde, ingressou no curso de Medicina em Lisboa, um trajecto académico bem sucedido que articulou com a participação em vários projectos musicais na capital portuguesa.
É, no entanto, em 2000, que inicia a sua carreira profissional, ao apresentar-se no concerto de homenagem a Amália Rodrigues, no Coliseu de Lisboa. Na altura, pode ler-se no sítio online da fadista, “tanto a crítica como o público rendem-se à sua interpretação de ‘Amor de Mel, Amor de Fel’ e de ‘Barco Negro’, tendo sido considerada a melhor atuação da noite”.
Hoje, a fadista pode orgulhar-se de um percurso profissional com mais de duas décadas, que conta com dez álbuns editados, um deles de platina, e tem sido pautado por êxitos como ‘Asas’, ‘Até ao fim’, ‘Amor de Mel, Amor de Fel’ e ‘9 Amores’.
Katia Guerreiro, é, por isso, reconhecida como uma das mais brilhantes cantoras da sua geração, tanto no país, como nos mais variados círculos culturais internacionais, tendo já pisado os palcos de algumas das mais prestigiadas salas de espetáculo e festivais do mundo.
Recebeu, em Portugal, a Ordem do Infante D. Henrique e, em França, o Grau Chevalier da Ordem das Artes e Letras.

Edit Template
Notícias Recentes
Mais um concurso polémico : Concorrente que venceu exploração das Termas do Carapacho, leva Governo a Tribunal
Aeroportos dos Açores são dos que registam mais atrasos
PSD propõe grupo de trabalho para mudar subsídio de mobilidade
PS defende anulação do processo de privatização da SATA
José Pacheco é o candidato do Chega-Açores às eleições para o Parlamento Europeu
Notícia Anterior
Proxima Notícia

Copyright 2023 Diário dos Açores