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José Pacheco é o candidato do Chega-Açores às eleições para o Parlamento Europeu

O líder do Chega-Açores, José Pacheco, é o candidato que vai representar a Região na lista do partido às próximas eleições europeias, a 9 de Junho.
O anúncio foi feito pelo Presidente do partido, André Ventura, que indicou José Pacheco para o sétimo lugar da lista, que é liderada por António Tânger Correia.
“Tratou-se de uma escolha pessoal de André Ventura, que reforça assim a importância da liderança do partido nos Açores”, refere nota do partido.
José Pacheco, também líder parlamentar do Chega na Assembleia Legislativa Regional, assume a importância destas eleições e entende que a defesa das especificidades dos Açores em Bruxelas deve ser feita de forma aguerrida, depois de nos últimos cinco anos não haver representação da Região no Parlamento Europeu.
Uma das questões que José Pacheco considera fundamentais é a defesa das pescas, “um sector que ainda dá trabalho a muitos açorianos, mas que devido à imposição de quotas por Bruxelas, tem vindo a deixar os pescadores do Arquipélago em dificuldades”.
“Temos, por exemplo, a má gestão das quotas de pesca do atum rabilho e do atum patudo, que passam pelo Estado-Membro Portugal, que não tem feito o seu papel na defesa dos pescadores açorianos para que possam pescar mais, deixando as espécies migratórias e de maior valor acrescentado para outros países com maior quota”, reforça José Pacheco que acredita que também deve vir de Bruxelas um auxílio para que os Açores possam fazer a renovação da sua frota pesqueira para embarcações mais eficientes e menos poluentes.
A Zona Económica Exclusiva dos Açores é outra questão que José Pacheco entende que deve estar constantemente presente em todas as negociações com Bruxelas.
“Os muitos metros quadrados do mar dos Açores dão dimensão à Europa no mundo, temos uma posição geo-estratégica que dá importância à Região e à própria Europa, e isso deve ser valorizado”, esclareceu o candidato do Chega pelos Açores.
Também na agricultura, José Pacheco entende que há muitas decisões que passam pelo Parlamento Europeu e que podem beneficiar a Região e que vão muito além do envelope financeiro que todos os anos é esperado para o sector.
Para isso, o candidato do Chega refere que “é preciso ter representantes dos Açores no Parlamento Europeu, para que a política europeia saiba das especificidades da Região”.
Ao nível das especificidades, no património cultural “ainda muito há a fazer para que eventos característicos das nossas nove ilhas possam ser divulgados, e até classificados, para que se possam dar a conhecer ao mundo”, argumenta José Pacheco.
“Mas os Açores também devem tentar impor a sua vontade a Bruxelas, nomeadamente usando o seu estatuto de ultraperiferia, beneficiando de políticas de apoio, por exemplo, na área dos transportes marítimos – que são fundamentais para a nossa economia”, acrescenta.
“Temos de perceber que no Parlamento Europeu é onde se decide grande parte das políticas que influenciam a nossa economia, a nossa vivência diária, e temos de argumentar com Bruxelas aquilo que nos pode beneficiar, recusando o que pode trazer malefícios para a nossa Região, que já é uma das mais pobres da Europa. Estando no centro de decisão será mais fácil”, acredita José Pacheco.

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