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Paulo Nascimento Cabral propõe solidariedade europeia para o HDES

O candidato da AD-Aliança Democrática pelos Açores, Paulo do Nascimento Cabral, afirmou que a União Europeia “também tem de ser solidária” com o incêndio no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada.
O social-democrata já contactou “os Serviços da Comissão Europeia para um eventual pedido de activação do Fundo de Solidariedade” que poderá ser apresentado “após o levantamento de todos os prejuízos, com o prazo de 12 semanas para verificar os respectivos critérios de elegibilidade”.
Paulo do Nascimento Cabral falava na apresentação da sua candidatura pela AD – Aliança Democrática às eleições europeias de 9 de Junho, em Ponta Delgada.
“A Europa também tem de ser solidária. E contamos com isto”, sublinhou, deixando uma palavra de “grande solidariedade aos doentes, e seus familiares, do Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada”.
O social-democrata advogou, inclusivamente, tratar-se de “uma situação em que a União Europeia pode e deve dar uma resposta, pois tem mecanismos que poderão ser úteis neste processo de reconstrução e apoio ao Serviço Regional de Saúde, nomeadamente o Fundo de Solidariedade da União Europeia, e o programa EU4Health”.
No que respeita ao próprio Fundo de Solidariedade da União Europeia, Paulo do Nascimento Cabral propõe-se a rever “os limiares de activação para as RUP, pois caso contrário, torna-se praticamente impossível a sua activação para estas regiões, dada a sua dimensão”.
Considerando que estas eleições “irão moldar o futuro da União Europeia e serão das mais importantes dos últimos anos”, face o “crescimento dos populismos e extremismos, com posições pró-rússia, anti europa, e anti NATO”, Paulo do Nascimento Cabral sublinhou acreditar “por convicção no projecto europeu e no seu lema: unidos na diversidade. Juntos seremos sempre mais fortes”.
Por essa razão, defende também “uma actuação vigilante, e constante, na defesa dos nossos interesses enquanto Região Ultraperiférica, com estatuto definido no Tratado de Funcionamento da União Europeia, com o seu Artigo 349º, conceito criado pelo Dr. Mota Amaral, e que tem permitido aos Açores, e às restantes RUP, uma série de conquistas e ganhos”.
Paulo do Nascimento Cabral elencou o projecto político com que se apresenta aos eleitores dos Açores, assente em quatro pontos principais: “uma ideia de futuro para os jovens; a defesa intransigente dos interesses dos Açores; e facilitar a circulação da informação entre os Açores e as Instituições Europeias com aproveitamento de todas as oportunidades; perfil do candidato ao Parlamento Europeu”.
O social-democrata coloca os jovens no centro do projecto europeu “do presente e do futuro”, por quem “estamos a falar e que iremos decidir”, assumindo-se como porta-voz daqueles que “são os principais construtores”.
“É por isso que uma das nossas prioridades é promover um maior envolvimento dos jovens dos Açores na edificação da União Europeia, como sua parte integrante”, afirmou.
O candidato da AD – Aliança Democrática às europeias salientou que “não podemos esquecer que mais de 80% da nossa vida é de alguma forma influenciada pelas decisões que se tomam em Bruxelas, e estas só serão boas decisões se envolvermos os jovens, se permitirmos que decidam, que participem. Que lhes sejam dadas oportunidades”.
Paulo do Nascimento Cabral salientou que pretende “ter um gabinete totalmente composto por açorianos, com um programa de estágios que envolva a sociedade civil, os melhores alunos da Universidade dos Açores no âmbito dos Estudos Europeus, e a JSD”.
Com esta iniciativa, o social-democrata quer “promover o mérito cívico, académico e político. E com isto, que os jovens dos Açores sintam que têm oportunidades. Não precisam de sair dos Açores”.
“Exigirei à Comissão Europeia a realização de avaliações de impacto específicas para as RUP, que deverão ser a base para o desenvolvimento de propostas por parte desta”, pugnando-se pela manutenção do Pacto Ecológico Europeu, sem esquecer a política de transportes e a transição climática e ambiental.
Quanto às negociações do Quadro Financeiro Plurianual pós- 2027, o candidato defende que “importa garantir e salvaguardar os interesses dos Açores ao nível da percentagem de cofinanciamento, nos montantes a atribuir, e sem a diminuição dos recursos atuais, quando considerados a preços correntes”.
O candidato social-democrata irá sustentar também o “envolvimento e o valor acrescentado dos Açores para o projeto europeu em áreas tão relevantes como a economia azul, economia verde, no setor espacial, na investigação e inovação nas economias emergentes, como as energias renováveis, desde logo no potencial para o hidrogénio e geotermia”.
O candidato assume-se, por fim, como “uma voz firme, experiente e conhecedora dos processos negociais” do projeto europeu que “respeite as autonomias regionais e o princípio da subsidiariedade e as especificidades da Região”.
O social-democrata vive há mais de uma década em Bruxelas, desenvolvendo atividade nas instituições europeias na defesa dos Açores, servindo o Parlamento Europeu e a Representação Permanente de Portugal junto das Instituições Europeias e o Conselho.

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