Consulta retomadas hoje por telefone e presencialmente no polivalente
O Hospital do Divino Espírito Santo (HDES) poderá ter energia eléctrica em todo o edifício a partir da próxima semana, anunciou ontem a Presidente do Conselho de Administração, no segundo encontro com a comunicação social.
A parte nascente do hospital já tem energia, permitindo a reposição de alguns serviços e nas próximas duas semanas vão ser instalados dois novos postos de transformação.
Segundo Manuela Meneses, a prioridade até agora tem sido a de dar toda a atenção aos doentes e repor o maior número de valências possível.
Por enquanto não é possível apresentar uma data e prazos para a conclusão de trabalhos e reposição de serviços, decorrendo ainda trabalhos de remoção e de limpeza, testes de equipamento, condutas de ar condicionado e inspecção da segurança do edifício.
Foi solicitada a colaboração à Ordem dos Engenheiros, que vão ceder dois especialistas para averiguar todos estes aspectos.
O Grupo de Trabalho criado pelo Governo prossegue o seu trabalho, não havendo ainda conclusões, pelo que não é possível quantificar prejuízos.
A Directora Clínica do HDES, Paula Macedo, anunciou também, na conferência de imprensa, que estão a ser retomadas de forma faseada as consultas, com os serviços de Oncologia já a fazer tratamentos.
Dos 94 doentes oncológicos, 49 já foram chamados e os outros 45 serão chamados na próxima semana.
Nas outras especialidades, muitas consultas vão ser retomadas já a partir de hoje por telefone e também presencialmente no polivalente.
Neste momento estão internados 155 doentes em várias instituições a até agora já tiveram alta 274 doentes.
Continuam 149 doentes evacuados na Terceira, Horta, Madeira e continente, sobretudo doentes para hemodiálise e toda a logística de deslocação de doentes já está a ser feita pelo HDES.
Desde o incêndio já recorreram às urgências das várias unidades de Saúde 2.749 doentes, o que significa que a população continua a recorrer às urgências numa média normal, alertando a médica que os doentes não devem dirigir-se às urgências sem antes contactar o 112 ou a linha saúde.
Já foram efectuadas nas várias unidades 51 cirurgias, 42 em contexto de urgência, sendo que as programadas estão em número muito baixo devido exactamente à falta de capacidade de resposta.
Houve também, até agora, 25 partos.