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Açores continuam a perder população

No 1º trimestre nasceram 420 bebés e morreram 635 pessoas

O Serviço Regional de Estatística dos Açores (SREA) revelou ontem que, analisando os dados demográficos nos Açores, no primeiro trimestre de 2024, verifica-se uma variação homóloga negativa de 18,8% no total de nados-vivos, e uma variação homóloga igualmente negativa de 1,7% no total de óbitos.
O saldo natural neste trimestre (-215) foi mais adverso do que no mesmo período do ano anterior (-129).
É um dos maiores saldos negativos dos últimos anos, confirmando a cada vez maior perda de população açoriana, associada também ao saldo migratório, que nos últimos dez anos registaram uma perda de 10 mil pessoas.

Mais casamentos do que no ano passado

Neste trimestre, realizaram-se 135 casamentos, mais 14 que em igual período do ano anterior, a que corresponde um acréscimo homólogo de 11,6%.
A taxa bruta de mortalidade foi de 11,3‰ em 2022, mais 1,4 pontos permilagem que a registada no ano anterior.
No mesmo ano, a taxa de mortalidade infantil foi de 2,9‰, mais 0,5 pontos permilagem em relação à do ano anterior.
Este problema demográfico foi referido ainda na Segunda-feira, no discurso oficial da sessão solene do Dia dos Açores, pelo Presidente da Assembleia Regional dos Açores.

A demografia na sessão solene do Dia dos Açores

Luís Garcia alertou para a necessidade urgente de abordar o desafio demográfico da Região, considerando-o “uma questão crítica que merece a nossa atenção prioritária”.
“Nos últimos dez anos, os Açores perderam mais de 10.000 habitantes”, afirmou o Presidente da Assembleia no discurso que proferiu na Sessão Solene.
Na ocasião, o Presidente do Parlamento açoriano apelou à necessidade urgente de se “desenvolver soluções que invertam esta tendência e incentivem à fixação e atracção de pessoas para a nossa Região”, referindo-se particularmente aos mais jovens e aos mais qualificados, sublinhando que “este é um problema de todos nós”, e, por isso, “impõe uma acção articulada de todos os agentes e promotores do desenvolvimento”, quer na definição, quer na implementação de políticas que promovam a coesão territorial.
Durante o discurso, o Presidente da Assembleia Legislativa destacou a importância de implementar uma abordagem estratégica à emigração dos jovens açorianos, reforçando que “não podemos ignorar o facto de que muitos deles, ao alcançarem a fase de aplicar os seus talentos, optam por procurar oportunidades noutros lugares”.
“Embora estejamos cientes do valor dessas experiências para o seu crescimento pessoal, é essencial articular estas capacidades e aproveitar estes activos de forma estratégica”, afirmou o Presidente da Assembleia Regional.

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