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Natalidade baixou e temos a maior mortalidade do país até aos 50 anos

Os Açores possuem a maior taxa de mortalidade até aos 50 anos, dominando também o ranking da mortalidade até aos 20 anos, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Ao contrário, a taxa de mortalidade na faixa depois dos 80 anos é menor nos Açores.
De acordo com o INE, em 2023, registaram-se 118 295 óbitos de residentes em território nacional, menos 6 016 do que em 2022 (124 311), o que representa um decréscimo de 4,8%.
Do total de óbitos, 59 034 foram de pessoas do sexo feminino e 59 261 do sexo masculino.

Mortalidade diminuiu
no ano passado nos Açores

A mortalidade diminuiu em todas as regiões NUTS II, com decréscimos superiores ao registado a nível nacional nas regiões Centro (-5,6%), Oeste e Vale do Tejo (-4,9%), Alentejo (-5,7%) e regiões autónomas dos Açores (-12,6%) e da Madeira (-10,6%).
A maioria dos óbitos ocorreu em idades avançadas: 86,3% dos óbitos corresponderam a pessoas com 65 e mais anos e mais de metade (60,1%) a óbitos de pessoas com 80 e mais anos.
Entre 2014 e 2023, foram registados decréscimos nas proporções de óbitos de pessoas com idades inferiores a 65 anos e com idades dos 65 aos 79 anos, de, respectivamente, 2,3 e 1,6 p.p. Em contrapartida, verificou-se um aumento de 3,9 p.p. na proporção de óbitos de pessoas com 80 e mais anos de idade.
Em 2023, também nas regiões NUTS II, a maior proporção de óbitos ocorreu no grupo etário dos 80 e mais anos, representando mais de 50% da mortalidade em todas as regiões, com excepção da Região Autónoma dos Açores (48,7%).
Nas regiões Centro, Oeste e Vale do Tejo e Alentejo, a proporção de óbitos deste grupo etário foi superior à nacional (respectivamente 64,9%, 63,8% e 65,0%, contra 60,1%).
Em 2023, registaram-se 210 óbitos de crianças com menos de 1 ano (menos 7 do que em 2022).
A taxa de mortalidade infantil passou de 2,6 para 2,5 óbitos por mil nados-vivos entre 2022 e 2023.

Saldo natural nos Açores
menos negativo

O aumento do número de nados-vivos e o decréscimo do número de óbitos determinaram um desagravamento do saldo natural, de -40 640 em 2022 para -32 596 em 2023.
Todas as regiões NUTS II registaram um desagravamento do saldo natural.
A região Norte foi aquela onde se verificou o saldo natural negativo mais acentuado (-11 031) e a Região Autónoma dos Açores onde se registou o valor menos negativo (-327).
A Grande Lisboa foi a única região NUTS II a registar um saldo natural positivo (+461).

Casamentos aumentaram
nos Açores

Em 2023, realizaram-se em Portugal 36 980 casamentos, mais 28 do que no ano precedente, o que representa um aumento de 0,1%.
Dos casamentos celebrados, 35 971 realizaram-se entre pessoas de sexo oposto (36 151 em 2022) e 1 009 entre pessoas do mesmo sexo (801 em 2022), dos quais 548 casamentos entre homens e 461 casamentos entre mulheres (413 e 388, respectivamente, em 2022).
Em mais de metade dos casamentos realizados em 2023, os nubentes possuíam residência anterior comum (26 321 casamentos).
Esta proporção tem vindo a crescer significativamente nos últimos anos, tendo-se registado um aumento de 19,4 p.p. em relação a 2014 (51,7% em 2014 e 71,2% em 2023).
À excepção das regiões Norte, Alentejo e Região Autónoma da Madeira, que registaram decréscimos no número de casamentos (respectivamente, de 1,7%, 0,1% e 0,2%), as restantes regiões NUTS II registaram aumentos superiores ao valor nacional (0,1%).
Em 2023, a idade média ao casamento foi 40,6 anos para os homens e 38,1 anos para as mulheres; a idade média ao primeiro casamento foi 35,8 anos para os homens e 34,3 anos para as mulheres.
Em todas as regiões NUTS II, a idade média ao primeiro casamento e ao casamento foi mais elevada nos homens do que nas mulheres.
O Norte, o Centro, a Região Autónoma dos Açores e a Região Autónoma da Madeira registaram idades médias inferiores à idade média nacional ao primeiro casamento e ao casamento, sendo que a Região Autónoma dos Açores foi aquela onde tanto homens como mulheres casaram mais cedo.

Açores com menos filhos fora do casamento

Em 2023, a proporção de nados-vivos nascidos fora do casamento, isto é, filhos de pais não casados entre si, diminuiu para 59,5% (60,2% em 2022), representando, pelo nono ano consecutivo, mais de metade do total de nascimentos em Portugal.
A proporção de nados-vivos nascidos fora do casamento foi inferior ao valor nacional (59,5%) nas regiões Norte (55,3%), Centro (58,6%), Grande Lisboa (58,6%) e Região Autónoma dos Açores (58,0%).

Natalidade baixa
nos Açores

A natalidade aumentou em quase todas as regiões do país, com excepção do Norte (-0,8%) e das regiões autónomas dos Açores (-1,3%) e da Madeira (-0,6%).
Nas restantes regiões NUTS II, o aumento foi superior ao valor nacional (+2,4%), tendo o Algarve registado o maior acréscimo (+9,2%), seguido da Península de Setúbal (6,3%).
Em contrapartida, o Alentejo registou o menor acréscimo (+0,9%), abaixo do valor nacional, conclui o estudo do INE.

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