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Paulo do Nascimento Cabral quer salvaguarda da quota do atum nos Açores

O candidato às eleições europeias pela lista nacional da AD–Aliança Democrática, Paulo do Nascimento Cabral, quer garantir a salvaguarda das quotas de atum nos mares açorianos, acreditando que “isso será possível com uma defesa consistente dos interesses da Região, que pretendo protagonizar no Parlamento Europeu”.
No dia de arranque da campanha eleitoral, o social-democrata falava após uma visita à Conserveira Santa Catarina, na ilha de São Jorge, onde foi acompanhado pelo Presidente do PSD/Açores, José Manuel Bolieiro, tendo alertado para o facto de que “as quotas do atum têm sido problemáticas, havendo mesmo cortes precaucionários, da própria Comissão Europeia, que limitam a nossa pesca”.
“Isto apesar das evidências científicas de que os nossos stocks estão em perfeitas condições, pelo que temos a noção de que, a nível da definição dessas quotas de pesca, é preciso uma defesa intransigente dos interesses dos Açores, também nos mais altos níveis de decisão”, referiu.
O candidato pretende “que se reforce a nossa posição política, mas também ao nível científico e técnico, através de todo o conhecimento que é produzido nos Açores, pela nossa Universidade e pelos centros de investigação, como o Okeanos”.
“Só assim vamos garantir que a Comissão Europeia decida com base nos melhores dados científicos disponíveis, e nunca com base num princípio de desconfiança, cortando primeiro a quota e só indo depois verificar as existências”, sublinhou Paulo do Nascimento Cabral.
“Queremos inverter essa posição, até porque os Açores têm um histórico de salvaguarda do meio ambiente, de salvaguarda das espécies marítimas, neste caso dos peixes e do atum, que tem de ser tido em conta pelas principais instâncias europeias”, reforçou o candidato às eleições europeias pela lista nacional da AD–Aliança Democrática.
Paulo do Nascimento Cabral destacou igualmente o excelente trabalho que está a ser desenvolvido na Santa Catarina, “não apenas nas boas práticas da laboração em si, mas também ao nível da captação de pessoas e trabalhadores para a ilha de São Jorge, fixando-as aqui”, concluiu.

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