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SATA: um vendaval de problemas com prejuízos a agravarem-se todos os dias

O Grupo SATA está a enfrentar um vendaval de problemas operacionais que provocam, diariamente, enormes prejuízos para a empresa.
Há vários aviões parados devido a avarias, a que se junta a lentidão do Governo Regional na nomeação de uma nova administração.
O Airbus Pure estacionado há semanas na placa sul do aeroporto de Ponta Delgada necessita de manutenção devido a um incidente na placa norte do aeroporto.
Uma carrinha de limpeza dos quartos de banho chocou com o aparelho, provocando danos que impedem a sua utilização.
Uma vez que a Manutenção da TAP só tem vaga para Setembro, o avião aguarda em Ponta Delgada disponibilidade de Airbus para ser reparado em Toulouse na França, segundo fonte conhecedora do assunto.
Este é apenas um dos muitos problemas que está a afectar o grupo de aviação açoriano.
Com efeito, o Grupo SATA, está a ser afectado por uma série de problemas na sua frota que obrigaram já ao adiamento das viagens inaugurais do Funchal e Porto para Toronto, que se deveria ter verificado a 1 de Junho.
A Azores Airlines tinha previsto efectuar estes voos através de um fretamento (ACMI) à EuroAtlantic, mas esta falhou o fornecimento do avião que está ainda em manutenção.
Os voos da Sata com origem no Porto e Funchal com destino Boston, New York e Toronto serão efetuados por um ACMI da Plus Ultra.
Outro ACMI da Plus Ultra fará os voos com partida da Terceira com destino Boston, New York , Toronto e Oakland.
Serão dois aviões A330 idênticos ao famigerado “Cachalote”.
Outro ACMI, de um A320 da White, fará voos com partida da Terceira com destino ao Porto .
Alem disso, a Azores Airlines (como tem falta de aviões, pois alguns estão imobilizados para manutenção), viu-se obrigada a efectuar outros fretamentos para assegurar os voos previstos.
Assim, foi alugada uma aeronave à companhia dinamarquesa DAP para efectuar os voos Ponta Delgada-Lisboa-Ponta Delgada.
O início de Junho, que pode ser considerado também inicio da época alta, fica marcado com uma série de graves problemas no Grupo Sata, quer na Sata Air Açores quer na Azores Airlines, o que se vai repercutir muito negativamente nas contas da empresa.

A320 voa inter-ilhas

Nos voos inter-ilhas e até ao dia 6 Junho, dia em que se prevê a chegada de um DASH 8-400 em regime de ACMI, a Air Açores está a utilizar um Airbus A 320.
Já desde Domingo, as ligações a Santa Maria, ao Faial, à Terceira e ao Pico têm sido feitas por um A320, porque há pelo menos um Dash 400 em manutenção desde Dezembro de 2023.
O aparelho não está pronto e tem estado a fornecer peças às outras unidades para poderem voar, mas, mesmo assim, há outro em manutenção.
Por isso, no dia 7, virá um outro ACMI , um Dash de uma companhia de Malta.

Só ACMIS

Esta série de ACMIs, ao mesmo tempo que são anunciadas várias novas rotas, está a causar alguma estranheza no sector pelos elevados prejuízos que poderão acarretar (ver entrevista na página 2 com o consultor de aviação comercial Pedro Castro).
O recurso a ACMIS foi precisamente uma das justificações dadas pela atual administração demissionária para os resultados negativos de 2023 e primeiro trimestre de 2024.
As contas da SATA ameaçam assim agravar-se substancialmente.
Isto sucede numa altura em que se aguarda a nomeação da nova administração. Recorde se que a presidência da empresa está vaga já vai para dois meses.
Na nova Administração espera-se seja nomeado um administrador açoriano, ou seja, com origem na Sata Air Açores, que terá entre outros objectivos corrigir o papel da base de Lisboa, que estará a gerar custos adicionais muito grandes à empresa, segundo as nossas fontes.

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