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Diocese de Angra diz que “o que sucedeu no Pico não pode acontecer”

A porta-voz da Diocese de Angra afirmou que “o que sucedeu no Pico não pode acontecer”, mas recordou que quem frequenta a Igreja tem de cumprir as regras inscritas no código de direito canónico aprovado em 1983.
“Aquilo que se passou no Pico não poderia ter acontecido, não deveria ter acontecido. Nem no Pico nem em lugar nenhum. Mas, no fundo, o que aconteceu, foi um gesto irrefletido do sacerdote que quis acautelar estas regras que estão em vigor, que são aceites por todos, porque quem se abeira do altar para celebrar o sacramento do crisma está perfeitamente ciente e consciente deste conjunto de normas”, explicou Carmo Rodeia ao Notícias ao Minuto.
“Há questões que já estão ultrapassadas, que já estão desadequadas e de facto o Papa já o tem dito várias vezes que precisam de ser necessariamente alteradas, mas estas são as regras que estão em vigor às quais temos de corresponder”, continuou, acrescentando que a Diocese de Angra “está a acompanhar a situação com o cuidado que todas estas coisas merecem” e que “os padres em questão já tiveram oportunidade de falar com o senhor Bispo”.
Recorde-se que, conforme noticiamos ontem, em pelo menos duas igrejas picoenses, a de Santo António e a da Piedade, madrinhas do crisma foram impedidas pelos padres, com cenas de agressividade, de colocarem a mão no ombro dos afilhados.
As famílias, revoltadas com a situação, que acusam os padres de “violência física”, vão apresentar queixa na PSP e já expuseram a situação ao Bispo de Angra.
Uma das famílias afirmou ao nosso jornal que o que está em causa é o modo como os padres agiram.
“Seja qual for a regra, que deveria ser esclarecida antes da cerimónia com os familiares, isso não permite que os padres tenham contacto físico com as madrinhas, puxando os braços, empurrando-as e agindo com forte agressividade. Uma vergonha para os padres e para a Diocese”, afirma.
Num dos casos, as famílias esperam uma pedido de desculpas público por parte do padre em causa, o que até agora não aconteceu, nem por parte da Diocese, mantendo-se a via judicial para a respectiva reparação.

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