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Ala nascente do HDES vai reabrir e governo apela à prevenção da COVID

A secretária Regional da Saúde e Segurança Social apelou à população para tomar medidas de prevenção da covid-19, mas rejeitou uma “situação anormal” na tendência de infeções na região.
“Como governante, aquilo que apelo é que as pessoas cumpram as medidas que foram instituídas na altura da pandemia”, afirmou Mónica Seidi, questionada pelos jornalistas.
A secretária regional, que falava em Ponta Delgada à margem de uma reunião com a Ordem dos Enfermeiros, garantiu que a direção regional da Saúde está a monitorizar a situação, mas rejeitou a necessidade de tomar “outro tipo de atitudes” neste momento.
“Tudo o resto caberá à direção regional acompanhar e monitorizar e, depois, ponderar se for necessário tomar outro tipo de atitudes. À data de hoje não tenho essa informação”, acrescentou.
Ainda segundo Mónica Seidi, existem casos de covid-19 na região, mas “deixou de ser feito o reporte do número de mortes que acontecem, assim como o número de internamentos diários”.
“Se houver uma situação anormal, actualmente todas as entidades contactarão a direção regional da Saúde”, acrescentou.
Entretanto, o Governo dos Açores espera abrir a ala nascente do hospital de Ponta Delgada até “meados deste mês”, adiantou a secretária da Saúde, que justificou o atraso na reabertura com as análises da qualidade de água.
A secretária da Saúde e Segurança Social realçou que a reabertura daquela parte do hospital, que sofreu um incêndio em 4 de maio, vai permitir um aumento “bastante significativo” de 200 camas.
“A nossa preocupação será sempre a segurança. Não iremos dar passos em falso. Enquanto não tivermos os resultados dos testes que aguardamos para reabrir com segurança a ala nascente, não o faremos. E expectável que até meados deste mês a situação seja ultrapassada”, reforçou.
Assim que reabrir, os primeiros doentes a serem transferidos para a ala nascente do Hospital Divino Espírito Santo (HDES) vão ser os que estão actualmente no pavilhão desportivo Carlos Silveira.
Segundo a governante, os festivais de verão da maior ilha dos Açores estão a ser classificados de acordo com o risco para avaliar a necessidade de instalar postos médicos avançados.
“É claro que estamos apreensivos pelo aumento significativo de pessoas, não só em São Miguel, como em toda a região, uma vez que tínhamos um hospital fim de linha que recebia doentes de toda a região. Agora essa realidade já não acontece. Temos de desenvolver mecanismos para fazer face às exigências”, realçou.
O bastonário da Ordem dos Enfermeiros, Luís Filipe Barreira, alertou, por outro lado, que existem profissionais “exaustos e esgotados”, defendendo a melhoria das condições de trabalho.

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