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Chega alerta para aumento de falhas no transporte marítimo de carga

“É um assunto que o Chega tem vindo a denunciar por causar transtornos aos empresários e constrangimentos à economia regional: as falhas constantes no transporte marítimo de mercadorias impedindo até a previsibilidade do abastecimento às ilhas”, afirma o partido de José Pacheco.
Neste sentido, os deputados do Chega Açores, Francisco Lima e Hélia Cardoso, reuniram com a Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo (CCAH) , “que também tem denunciado esta situação, para perceber melhor os problemas relacionados com a operação logística de contentores e de granel no porto da Praia da Vitória, na ilha Terceira, para o qual foi estabelecida a taxa mais elevada da Região”.
Da parte da Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo, os deputados do Chega ouviram a necessidade de se uniformizar os preços nos portos Açorianos, propondo que seja adoptado o modelo de funcionamento do porto de Ponta Delgada – em que há apenas uma entidade responsável pela gestão de equipamentos e de pessoal e não duas entidades, como acontece na ilha Terceira.
A deputada Hélia Cardoso entende que os problemas com que os empresários de têm deparado no porto da Praia da Vitória têm condicionado a economia da ilha Terceira, retirando competitividade ao sector empresarial.
Durante a reunião com a CCAH, os deputados do Chega inteiraram-se de uma parceria entre aquela instituição e o Instituto de Emprego e Formação Profissional do arquipélago de Cabo Verde e a Câmara do Comércio de Sotavento, que vai proporcionar aos empresários associados, os meios adequados para a vinda legal e organizada de mão-se-obra de Cabo Verde para fazer face à escassez no mercado local.
“O Chega sente o desespero dos empresários em encontrar trabalhadores, quando os nossos impostos são gastos com os que vivem do Rendimento Social de Inserção, não como solução pontual, mas sim como modo de estar na vida sem trabalhar”, referiu Hélia Cardoso.
“O Chega continua à espera que o Governo Regional reforce a inspecção à fraude e ao abuso de quem vive do Rendimento Social de Inserção e se recusa a trabalhar”, manifestou a parlamentar.
Durante a reunião com a CCAH foram ainda abordados temas como a subida abrupta dos custos financeiros para as empresas, que resultam do aumento das taxas de juro.
A Direcção da Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo alertou ainda para a enorme carga burocrática e administrativa relacionada com o novo programa de apoio ao investimento (Açores 2030) e para a necessidade de haver uma maior simplificação administrativa e agilização de processos, quer na análise quer nos pedidos de pagamento.

José Pacheco visitou Remédios
da Bretanha

O deputado do Chega Açores, José Pacheco, esteve nos Remédios da Bretanha, onde visitou a rua da Covilhã que ficou destruída nas intempéries que aconteceram no início deste ano.
Depois de várias denúncias de populares, que se vêm obrigados a dar a volta a toda à freguesia para poderem ir, por exemplo, à farmácia, o Chega visitou a rua em questão, deparando-se com uma situação perigosa e que atrapalha, em muito, a vivência diária dos habitantes daquela rua.
Trata-se de uma rua que deixa a freguesia dividida ao meio, tendo os habitantes da rua da Covilhã de fazer alguns quilómetros para se deslocar às principais instituições da freguesia, quando o poderiam fazer em apenas alguns metros.
No local, o deputado José Pacheco ressalvou que além da estrada que simplesmente desapareceu com as chuvas do início do ano, também o início da rua – na confluência da rua Nossa Senhora dos Remédios com a rua da Covilhã – sofreu danos no pavimento e está a ser requalificada. “Os moradores desta rua, alguns deles já com idade avançada, estiveram isolados, porque os carros não circulavam e uma ambulância não conseguia chegar a esta rua se fosse necessário”, explicou o parlamentar.
Para José Pacheco “este é mais um exemplo da falta de prevenção, que teve consequências terríveis. Esta rua ficou dividida ao meio e ainda não há solução. Já se falou na existência de um estudo prévio, mas não há ainda uma solução e as pessoas continuam a ter de fazer a sua vida diária percorrendo quilómetros”.

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