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Navio de investigação para os Açores entra na quarta fase de construção e sem derrapagens

O Secretário Regional do Mar e das Pescas, Mário Rui Pinho, valorizou ontem os trabalhos em torno da construção do navio de investigação dos Açores, que avança já para a quarta fase num calendário “atual e sem derrapagens”.
“Saio daqui muito satisfeito. A construção decorre de acordo com o calendário previsto, sem derrapagens”, destacou Mário Rui Pinho.
O navio funcionará, capacitado ao mais alto nível no campo tecnológico, merecerá um uso maior que o do mar dos Açores, sendo um “verdadeiro ativo para todo o país”, confia o governante, falando em Vigo, nos estaleiros Armon, onde o barco está a ser construído.
O navio de investigação está orçado em cerca de 20 milhões de euros – estima-se que o mesmo seja entregue à Região entre o final de 2025 e o começo de 2026.
O navio de investigação científica multidisciplinar tem como objetivo capacitar a Região de uma plataforma tecnológica de acesso ao mar profundo do Atlântico Nordeste central, e em especial da Zona Económica Exclusiva do Arquipélago.
A nova plataforma de investigação terá os mais modernos padrões tecnológicos em termos de capacidades e de equipamentos, e complementarmente terá um elevado desempenho energético.
O navio será registado no Registo de Bandeira Português como navio de investigação, com a lotação mínima de 20 pessoas para navegação global, excluindo as zonas com gelo, dez tripulantes técnicos e dez tripulantes científicos. Adicionalmente o navio terá lotação para um mínimo de 30 pessoas embarcadas em viagens diárias.
O novo navio de investigação terá capacidade para atuar, entre outras, em áreas como o mapeamento dos fundos marinhos (batimetria com base em equipamentos acústicos), prospeção e exploração biológica de organismos com aptidão biotecnológica, apoio ao desenvolvimento de tecnologias de produção de energias renováveis offshore ou formação de ativos no âmbito da Escola do Mar dos Açores. Entre outros equipamentos, o navio será equipado com um de equipamento acústico eletrónico que maximizará o potencial de investigação da plataforma até uma profundidade de no mínimo cinco mil metros. Com 45,95 metros de comprimento e 10,5 metros de boca, o navio terá uma autonomia de 15 dias, dispondo de propulsão diesel elétrica. Incluirá camarotes correspondentes à sua lotação máxima, sala de aulas, laboratórios (seco e húmido) e centro de dados.

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