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Todos os municípios dos Açores contra o fecho das lojas da SATA

O Conselho de Administração da Associação de Municípios da Região Autónoma dos Açores manifestou ontem a sua “profunda discordância e preocupação” com a recente decisão do Grupo SATA de encerrar os balcões de atendimento ao público em várias ilhas do arquipélago dos Açores.
Em comunicado distribuído ontem, a Associação de Municípios dos Açores considera que esta medida, que visa concentrar os serviços de atendimento, “representa uma séria ameaça ao acesso justo e equitativo aos serviços de transporte aéreo por parte dos residentes de todas as ilhas”.
“O encerramento dos balcões implica não só a diminuição da qualidade do atendimento, mas também a exclusão de muitos cidadãos, particularmente os mais vulneráveis, os idosos, que podem enfrentar dificuldades em aceder aos serviços de forma digital ou através de canais alternativos”, refere a AMRAA.
O Conselho de Administração sublinha a importância de manter os balcões de atendimento ao público da SATA em todas as ilhas dos Açores, “garantindo assim a proximidade e a acessibilidade aos serviços de transporte aéreo”.
“Esta presença é essencial, não só para atender às necessidades dos residentes locais, mas também para apoiar o desenvolvimento económico e social de cada uma das ilhas, concretamente as mais periféricas”, acrescenta.
Além disso, refere, “estes balcões são essenciais à prestação de serviços de qualidade aos que nos visitam e, em especial, aos nossos emigrantes. Reiteramos que a decisão de centralizar os serviços de atendimento desconsidera a realidade geográfica e social da nossa região, que se caracteriza pela dispersão populacional e pela especificidade das suas necessidades de mobilidade”.
“É fundamental que a SATA, enquanto empresa pública, continue a assumir um papel de responsabilidade social, garantindo que todos os cidadãos açorianos tenham acesso igualitário aos seus serviços”, sublinha.
Assim, a Associação de Municípios da Região Autónoma dos Açores “apela à administração do Grupo SATA para que reconsidere esta decisão e procure soluções alternativas que não prejudiquem o acesso dos açorianos, dos emigrantes e dos turistas aos serviços de transporte aéreo, preservando o princípio da equidade e o direito à mobilidade”.
E conclui: “Confiamos que através do diálogo e da cooperação seja possível encontrar um caminho que respeite e valorize a diversidade e as necessidades de todas as nossas ilhas e de todo nossos concelhos”.

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