O PSD/Ribeira Grande considera que os vereadores do PS naquele município “têm falta de visão e estratégia”, nomeadamente no que se refere “ao investimento efectuado pelo actual Executivo camarário da Ribeira Grande nos eventos de promoção turística”.
Segundo os social-democratas, “esse investimento do município da Ribeira Grande nos eventos de promoção turística é uma decisão política sustentada em vários estudos, tais como o Plano de Turismo Municipal e o Plano Estratégico 2030”.
E recordam que, durante a gestão dos destinos do município pelo Partido Socialista, “a Ribeira Grande não evidenciava a dinâmica cultural, turística e económica que regista nos dias de hoje, fruto precisamente dos investimentos e dos apoios atribuídos pela gestão do PSD”. Ainda, esclarecem que “o valor atribuído pelo município para a realização dos eventos de promoção turística, onde se enquadram os festivais de Verão, demonstram viabilidade económica, atendendo ao retorno mediático garantido por esses mesmos eventos”. “Note-se que no ano de 2023 foram investidos cerca de 700 mil euros para os eventos do concelho, tenho havido um retorno de 7 milhões de euros, tanto ao nível do impacto mediático, como a nível económico”, adianta o PSD local.
Para além disso, os vereadores do PS denotam “um discurso demagogo, que fala em inflação dos valores atribuídos aos festivais de Verão no ano de 2024, quando o aumento foi na realidade de 45 mil euros”, explicam. “Importa também referir que foi o Executivo camarário de Alexandre Gaudêncio que aumentou os valores atribuídos às filarmónicas e grupos folclóricos, entre outras forças vivas do concelho, num claro contraste face ao que acontecia na altura das governações socialistas”, acrescentam. O PSD/Ribeira Grande salienta igualmente “o reforço das transferências efectuadas entre a autarquia e as juntas de freguesia, num montante global de 1,1 milhões de euros em 2024, o valor mais alto de sempre e que demonstra a atenção e a proximidade ao poder local”. Para os social-democratas, “é preciso o PS da Ribeira Grande não ter vergonha na cara para vir referir que se podia ajudar mais aquelas entidades, quando na verdade foi o Executivo socialista o primeiro a cortar tais apoios”, recordam.