A Câmara de Comércio da Ilha de São Jorge afirmou-se “totalmente contra” o encerramento de balcões de vendas da companhia aérea açoriana SATA e a venda de bilhetes na Rede Integrada de Apoio ao Cidadão (RIAC).
Em comunicado, o Presidente da Câmara de Comércio da Ilha de São Jorge (CCISJ), João Paulo Oliveira, mostra-se preocupado “com o incómodo e o transtorno que esta reorganização da transportadora aérea já causa, desde o dia 1 de Agosto, e continuará a causar ao público em geral das várias ilhas do arquipélago” dos Açores.
“É uma medida que, certamente, levará a uma decadência na qualidade dos serviços prestados e à exclusão dos cidadãos mais vulneráveis que, em muito, recorrem a estes balcões para agilizarem as suas necessidades de compra de bilhetes, alterações de passagens e informações gerais”, defende.
A 19 de Julho, a SATA anunciou que iria reorganizar o modelo de atendimento, concentrando os serviços de venda de bilhetes, reservas e informações nos balcões do aeroporto e atendimento telefónico, em vez das lojas.
“A partir do próximo dia 1 de Agosto, as companhias aéreas do grupo SATA, SATA Air Açores e Azores Airlines, concentrarão os seus serviços de atendimento aos clientes nos Açores (venda de bilhetes, alterações de reservas e informações gerais) nos balcões de aeroporto e através do Contact Center (serviço de atendimento telefónico)”, informou a empresa pública.
A reorganização, justificou, está inserida “num plano mais abrangente e compreensivo que tem como objectivo assegurar a sustentabilidade da empresa a médio e longo prazo”.
O Presidente da CCISJ, organismo que tem a sua sede na vila de Velas, aguarda por um esclarecimento do presidente do Conselho de Administração acerca da decisão e “sobre de que forma a implementação desta medida irá ser benéfica e assegurará a sustentabilidade do Grupo SATA a médio e longo prazo”.