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Açores registam forte subida do valor das rendas de habitação a nível nacional no último ano

Arrendar casa continua a ser uma opção para muitas famílias que vivem em Portugal, seja pela maior flexibilidade contratual que o arrendamento apresenta, seja pela falta de poupanças e outras condições para avançar com a compra de casa. Mas a oferta de habitação neste mercado continua a ser escassa para a tamanha procura ano após ano, o que tem elevado o valor das rendas. É isso mesmo que mostra o índice de preços do idealista: os preços das casas para arrendar em Portugal aumentaram 6,5% em agosto face ao mesmo mês no ano anterior.
Com esta evolução, arrendar casa passou a ter o custo mediano de 16,3 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de agosto deste ano. Já em relação à variação trimestral, a subida das rendas das casas foi de 1,2%.

Arrendar casa ficou 7,8%
mais caro no Porto
e 5,6% em Lisboa

O preço das casas para arrendar subiu num ano em Coimbra (16,7%), Leiria (12,8%), Setúbal (11,4%), Faro (10,2%), Braga (8,2%), Porto (7,8%), Castelo Branco (7,4%), Santarém (6,2%), Lisboa (5,6%), Viseu (5,2%), Funchal (3,4%), Évora (0,9%).
Já em Viana do Castelo (0,4%), o valor do arrendamento estabilizou. Por outro lado, em Aveiro as casas para arrendar ficaram 1,4% mais baratas, sendo a única capital de distrito onde os preços desceram (das 14 cidades analisadas que apresentam amostras representativas).
Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro arrendar casa: 21,8 euros/m2. Porto (17,4 euros/m2) e Funchal (14,3 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Seguem-se Faro (12,8 euros/m2), Setúbal (12 euros/m2), Évora (11,5 euros/m2), Aveiro (11,5 euros/m2) e Coimbra (11,2 euros/m2).
Já as cidades mais económicas para arrendar uma habitação são Castelo Branco (6,5 euros/m2), Viseu (7 euros/m2), Leiria (8,2 euros/m2), Viana do Castelo (8,2 euros/m2), Santarém (8,3 euros/m2) e Braga (9,2 euros/m2).

Arrendamento mais caro
na maioria dos distritos e ilhas

Dos 17 distritos e ilhas analisados (com amostras representativas), pelo portal Idealista, os preços das casas para arrendar nos últimos 12 meses apenas desceram em Viana do Castelo (-11,4%), Aveiro (-3%), Vila Real (-2,8%) e Viseu (-2,8%).
Por outro lado, as rendas das casas subiram em Santarém (13,2%), Leiria (12,6%), Beja (11,3%), Coimbra (9,8%), Setúbal (9,5%), Porto (9,1%), Faro (7,4%), Lisboa (5,3%), Portalegre (4%), Braga (3,4%), ilha da Madeira (2,6%), Castelo Branco (2,3%) e Évora (0,7%).
O ranking dos distritos e ilhas mais caras para arrendar casa é liderado por Lisboa (19,8 euros/m2), seguido pelo Porto (15,3 euros/m2), Faro (14,6 euros/m2), ilha da Madeira (13,7 euros/m2), Setúbal (13 euros/m2), Évora (10,7 euros/m2), Coimbra (10,6 euros/m2), Leiria (10 euros/m2), Aveiro (9,5 euros/m2), Beja (9,3 euros/m2), Braga (9,2 euros/m2), Santarém (8,2 euros/m2) e Viana do Castelo (8,1 euros/m2).
Já as casas para arrendar com preços mais económicos encontram-se em Portalegre (6,1 euros/m2), Vila Real (6,4 euros/m2), Castelo Branco (6,8 euros/m2) e Viseu (7 euros/m2).

Rendas encarecem em todas
as regiões do país num ano

Durante o último ano, os preços das casas para arrendar subiram em todas as regiões do país. A liderar a subida das rendas encontra-se a Região Autónoma dos Açores (10,3%), seguida pelo Norte (7,8%), Centro (7,7%), Algarve (7,4%), Área Metropolitana de Lisboa (6%), Alentejo (5,8%) e Região Autónoma da Madeira (2,7%).
A Grande Lisboa, com 19,2 euros/m2, continua a ser a região mais cara para arrendar casa, seguida pelo Algarve (14,6 euros/m2), Norte (14 euros/m2) e Região Autónoma da Madeira (13,6 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontram-se a Região Autónoma dos Açores (9,3 euros/m2), Centro (9,4 euros/m2) e o Alentejo (10,1) euros/m2) que são as regiões mais baratas para arrendar uma habitação.
Para a realização do índice de preços imobiliários do idealista, são analisados ​​os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do Idealista. São eliminados da estatística anúncios atípicos e com preços fora de mercado.

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