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Arrendar casa em S. Miguel é mais caro 10% do que prestação mensal ao banco

Arrendar uma casa com dois quartos representa um custo 21% superior à prestação mensal do crédito à habitação que seria necessária para adquirir a mesma casa mas exige entrada de 32.585 euros, revela o idealista.
De acordo com o portal imobiliário, em Portugal, o preço mediano para arrendar um T2 no segundo trimestre de 2024 é de 1.026 euros por mês, enquanto a prestação do banco para a aquisição dessa mesma habitação é de 1.001 euros mensais.
Ao analisar as capitais de distrito, verifica-se que é em Santarém onde pagar uma renda mensal é mais caro em comparação com a prestação ao banco, com uma diferença de 86%.
Seguem-se as cidades da Guarda (onde o arrendamento é 75% mais caro), Castelo Branco (58%), Setúbal (23%), Évora (22%), Portalegre (21%), Bragança (4%), Viana do Castelo (2%) e Vila Real (2%). Por outro lado, em Faro, a renda mensal é inferior à prestação bancária, sendo 32% mais barata.
Outras cidades onde o arrendamento é mais acessível do que a prestação são Aveiro (-21%), Ponta Delgada (-13%), Lisboa (-12%), Viseu (-11%), Leiria (-11%), Funchal (-10%), Braga (-7%) e Coimbra (-2%). No Porto, a diferença entre pagar renda ou prestação é mínima, situando-se nos -0,4%.
Quando se comparam distritos e ilhas, as discrepâncias entre os custos do arrendamento e da prestação mensal do crédito à habitação tornam-se ainda mais pronunciadas.
Na Guarda, o arrendamento é 104% mais caro do que a prestação do crédito à habitação. Seguem-se Portalegre (78% mais caro), Évora (75%), Beja (72%), Vila Real (60%), Castelo Branco (59%), Santarém (46%), Bragança (43%), Viseu (35%) e Coimbra (23%). Abaixo da média nacional encontram-se Viana do Castelo (20%), Setúbal (15%), Lisboa (14%), Leiria (11%), a ilha de São Miguel (10%), Porto (6%) e Braga (5%).
Em Faro, o arrendamento é 21% mais barato que a prestação mensal, seguido pela ilha da Madeira (-10%) e Aveiro (-9%).
Para conseguir aceder ao financiamento para comprar casa, é essencial ter poupanças suficientes para cobrir a entrada, que geralmente corresponde a cerca de 30% do valor do imóvel.
Isto porque os bancos só podem emprestar até 90% do menor valor entre o preço da casa e da avaliação bancária (para habitação própria e permanente). E depois há que ter poupanças para pagar impostos, como o IMT e Imposto de Selo (os jovens até aos 35 anos estão livres estas taxas se comprarem casas até aos 316 mil euros).
A capital de distrito onde é necessário dispor de mais poupanças para comprar uma casa é Lisboa, com uma média de 77.123 euros.
Seguem-se o Funchal (66.632 euros), Faro (58.255 euros), Porto (51.228 euros), Aveiro (44.013 euros) e Ponta Delgada (40.556 euros).
Analisando por distritos e ilhas, Faro é onde o valor da entrada é mais elevado, com 53.412 euros. Seguem-se a ilha da Madeira (53.142 euros), Lisboa (46.014 euros), Porto (32.588 euros), ilha de São Miguel (27.719 euros).

Rendas dos novos contratos de habitação baixaram 2,8% nos Açores

No 2.º trimestre de 2024 a renda mediana dos 22 181 novos contratos de arrendamento em Portugal atingiu 8,08 euros/m2, revelou ontem o INE.Este valor representa um crescimento homólogo de 11,1%, superior ao observado no trimestre anterior (10,7%). Quando comparado com o 2.º trimestre de 2023, o número de novos contratos de arrendamento aumentou 6,9%.Em relação ao trimestre homólogo, a renda mediana aumentou em todas as sub-regiões NUTS III, com exceção da Região Autónoma dos Açores (-2,8%) e do Alto Alentejo (-0,3%). As rendas mais elevadas registaram-se na Grande Lisboa (12,99 euros/m2), na Região Autónoma da Madeira (10,26 euros/m2), na Península de Setúbal (10,07 euros/m2), no Algarve (9,52 euros/m2), na Área Metropolitana do Porto (8,89 euros/m2) e no Alentejo Litoral (8,52 euros/m2).No 2.º trimestre de 2024, verificou-se um aumento homólogo da renda mediana nos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, destacando-se o Funchal (37,5%) com a maior variação homóloga e Lisboa com a maior renda mediana (16,00 euros/m2), embora com uma taxa de variação homóloga (5,1%) inferior à nacional (11,1%).Dez dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes apresentaram taxas de variação homóloga do número de novos contratos superiores à nacional (6,9%), destacando-se o Funchal (40,0%) e Leiria (25,4%), com as maiores variações.Queda de 5,3% nos Açores em relação ao trimestre anterior Em relação ao trimestre anterior, a renda mediana diminuiu no Alto Alentejo (-7,8%), em Terras de Trás-os-Montes (-7,4%) e na Região Autónoma dos Açores (-5,3%). Em sentido inverso, o maior aumento da renda mediana por m2 de novos contratos de arrendamento de alojamentos familiares registou-se na sub-região Alentejo Litoral (29,9%). As seguintes sub-regiões apresentaram também acréscimos no valor das rendas: Área Metropolitana do Porto (9,5%), Península de Setúbal (7,8%) e Grande Lisboa (7,2%).

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