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Crédito à habitação para jovens dispara- Prestação da casa mais barata com nova descida dos juros

O Banco Central Europeu (BCE) voltou a baixar as taxas diretoras pela segunda reunião seguida através de mais um corte de 25 pontos base, como era esperado pelo mercado.
É a primeira vez em 13 anos que o BCE corta consecutivamente as taxas de juro.
Com esta decisão, anunciada pelo Conselho do BCE de ontem em Liubliana, na Eslovénia, a taxa de juro da facilidade permanente de depósito baixou para 3,25%, alcançando o valor mais baixo desde Maio de 2023.
A taxa de juro aplicável às operações principais de refinanciamento e a taxa de juro da facilidade permanente de cedência marginal de liquidez fixaram-se em 3,4% e 3,65%, respetivamente.
Com mais esta baixa da taxa de juro, o crédito à habitação ficará mais barato e a prestação da casa também.
Ainda ontem ficou-se a saber que, em 2023, as famílias estavam a comprar casas mais baratas e a pedir menores valores de crédito habitação à banca, com percentagens de financiamento mais reduzidas (o que pressupõe dar mais capital de entrada), tal como noticiou o idealista/news.
Esta foi uma forma de as famílias que queriam comprar casa se ajustarem ao contexto de elevadas taxas de juro e baixo poder de compra, que estava pressionado pela inflação.
Mas no arranque de 2024 esta tendência não se observou: as famílias que vivem em Portugal estão a contratar créditos habitação de valores mais elevados para comprar casas mais caras.
Outro dado curioso é que a entrada em vigor no dia 1 de Agosto da isenção do Imposto Municipal sobre Transações Onerosas (IMT) e do Imposto Selo (IS) fez disparar os pedidos de crédito à habitação nos jovens até aos 35 anos, com um peso de 49,2%, enquanto no ano anterior era de 35,8%, num aumento de 13,4 pontos percentuais, segundo os dados do ‘idealista’ divulgados esta quinta-feira.
Olhando apenas para o terceiro trimestre, a faixa etária entre os 25 e 35 anos registou uma procura por crédito à habitação de 39,7%, o que significou uma subida de 4,8 p.p. face ao período homólogo, sendo que os jovens até 25 anos aumentaram o seu peso nos pedidos de crédito para 9,4%.
De resto, 49% dos jovens entre os 25-35 anos que procuram crédito à habitação têm rendimentos até dois mil euros, com a taxa de esforço a ser de 29%.
Já entre os jovens até 25 anos, 66% ganham menos de dois mil euros e têm uma taxa de esforço média de 34%.
Nos pedidos de crédito à habitação concretizados durante o Verão, os jovens até aos 25 anos representaram 4,6% das escrituras, sendo que 40% tem rendimentos até dois mil euros (taxa de esforço média de 31%), e outros 40% recebem entre dois mil e quatro mil euros (taxa de esforço de 30%).
Por sua vez, os 20% dos jovens que possuem rendimentos médios brutos entre os quatro mil e seis mil euros, têm um endividamento médio de 24%.

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