O Conselho de Ilha de São Miguel reunido Terça-feira, deu parecer favorável ao Plano Regional para 2025, por maioria, pelos 35 Conselheiros com direito de voto, com 24 votos a favor, 9 contra e 2 abstenções.
A maioria dos conselheiros manifestou algumas reservas face às carências existentes em São Miguel, bem como demonstrou a preocupação, que mais do que as dotações dos planos, o essencial são as suas execuções.
A implementação do PRR e a reprogramação das verbas alocadas, em particular à transição energética foram também objeto de análise.
Da discussão do Plano, resultou que devem ser encontrados vários desígnios para a ilha de São Miguel, que assumem particular importância no seu desenvolvimento.
Assim, subsiste a necessidade de melhorar, manter e conservar as infraestruturas existentes, desde os caminhos agrícolas, às estradas (onde a via de acesso à Povoação é fundamental), ao porto e aeroporto de Ponta Delgada, às escolas, à cadeia de Ponta Delgada ou aos centros de saúde e Hospital do Divino Espírito Santo, lê-se no comunicado daquele Conselho.
A Habitação, a pobreza, a toxicodependência, a educação, a segurança, a necessidade de reforço da qualificação profissional, a falta de mão de obra e o sector da saúde estão no centro das preocupações e mereceu a intervenção dos conselheiros.
O Conselho de Ilha defende ainda “seriamente os interesses de São Miguel, criando grupos de trabalho para a apresentação de propostas concretas para São Miguel sobre economia, saúde e educação, solidariedade e segurança, “esperando que o Presidente do Governo Regional tenha disponibilidade para reunir com a Mesa do Conselho e demais conselheiros, como já foi solicitado em julho passado”.