Os deputados do PSD/Açores eleitos pela Graciosa, João Bruto da Costa e Adolfo Vasconcelos, acusaram ontem Francisco César e o Partido Socialista de “desconhecerem a atual realidade da ilha” e de “quererem passar uma imagem falsa sobre o empenho do Governo da Coligação PSD/CDS-PP/PPM no desenvolvimento da Região, e naturalmente da Graciosa”.
“Francisco César esquece o extraordinário aumento de passageiros que ocorreu na Graciosa com o atual Governo, ignorando que entre janeiro e junho de 2024 desembarcaram na ilha mais 35% de passageiros do que ocorria em 2019, com os governos socialistas”, referem os social-democratas.
“Esse aumento da mobilidade, que tem afetado muito positivamente a Graciosa, tem contribuído para o desenvolvimento da sua atividade económica. E todos os Graciosenses o têm notado, em especial aqueles que fazem economia no nosso turismo, e em particular na restauração, assim como todos que nos querem visitar”, adiantam João Bruto da Costa e Adolfo Vasconcelos.
“É certo que não estamos plenamente satisfeitos, e queremos sempre mais, mas tentar passar uma má imagem da ilha não é certamente a forma de contribuir para divulgar a excelência da nossa oferta e a extraordinária qualidade do que a ilha Graciosa tem para oferecer a quem nos visita”, consideram os deputados do PSD/Açores.
“É também lamentável que Francisco César e o PS queiram imputar responsabilidades pela repetição de alguns investimentos inscritos na proposta de plano regional para 2025, relativamente a 2024. Porque na verdade, enquanto deputado regional, Francisco César, e o partido que agora lidera, chumbaram os investimentos na Graciosa em 2024 quando reprovaram o plano anual e provocaram eleições antecipadas”, explicam.
“Querer agora que os investimentos tivessem execução sem plano em vigor é próprio de quem não assume o seu passado e quer esquecer as suas incontornáveis responsabilidades”, dizem aqueles parlamentares.
Para João Bruto da Costa e Adolfo Vasconcelos, o atual Governo da Coligação “continua a criar as condições para o nosso desenvolvimento coletivo, apostando na valorização dos açorianos. Isso acontece ao combater a precariedade laboral, ao reduzir impostos e com o aumento do rendimento médio dos açorianos, pelo que a ilha Graciosa não fica esquecida neste cenário de evolução”, insistem.
“Se Francisco César quer realmente contribuir para este processo de desenvolvimento das nossas ilhas, em especial das mais pequenas, como a Graciosa, ficava-lhe bem assumir o seu passado e o muito que deixou de encargo para o atual governo, com tudo o que as governações socialistas não fizeram na ilha Graciosa, e que o partido que lidera pretende agora ver feito, numa contradição que diz bem sobre a sua forma de sacudir a água do capote”, concluem.