Açorianos estão a pedir aos bancos mais dinheiro para consumo

Os açorianos estão a pedir mais dinheiro aos bancos para consumo, segundo dados do Banco de Portugal consultados pelo nosso jornal junto do SREA.
Com efeito, o saldo dos empréstimos concedidos a particulares na Região situou-se em 3.295,3 milhões de euros no final do terceiro trimestre deste ano, mais 47,6 milhões que o observado no trimestre homólogo.
O montante do crédito malparado neste setor (particulares) atingiu 21,6 milhões de euros no final do trimestre (valor idêntico ao do trimestre homólogo).
Já nas empresas, também no final do terceiro trimestre de 2024, o saldo do volume de empréstimos concedidos foi de 1.716,4 milhões de euros, um valor inferior em 0,2% ao observado no trimestre homólogo (menos 2,6 milhões de euros).
O rácio de crédito vencido neste setor institucional atingiu 0,7% no final do trimestre, apurando-se um montante de 12,3 milhões de euros de crédito malparado (menos 6,7 milhões de euros do que no trimestre homólogo).
A situação nos Açores segue a tendência nacional.
De facto, os novos créditos ao consumo somaram 695,626 milhões de euros em setembro, representando uma subida de 10,8% em termos homólogos e de 0,2% face a Agosto deste ano, anunciou o Banco de Portugal (BdP).
De acordo com os dados provisórios do banco central sobre a evolução dos novos créditos aos consumidores, em setembro face ao mesmo mês do ano passado o montante dos novos créditos pessoais subiu 7,4%, para 311,277 milhões de euros, e o dos novos créditos automóvel avançou 15,8%, para 270,605 milhões de euros.
Já o montante dos cartões e descoberto subiu 8,5%, para 113,744 milhões de euros.
Na variação em cadeia, ou seja, em setembro face a Agosto, o montante de novos créditos pessoais subiu 3,9%, enquanto o de novos créditos automóvel recuou 2,8% e o de cartões e descoberto caiu 2,3% [como é possível ver na imagem em cima].
Em número, os novos créditos contratados em setembro avançaram 4,0% em termos homólogos, para 137.109 contratos, mas diminuíram 0,6% relativamente a agosto, conclui o Banco de Portugal.