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PSD critica gestão autárquica na Povoação

O vereador do PSD na Câmara Municipal da Povoação, Francisco Gaspar, considera que “o último Orçamento do atual mandato autárquico revela, na linha programática dos anteriores, falta de dinâmica, criatividade e ambição. Daí que tenha merecido o nosso voto contra”, adiantou.
“Este executivo municipal continua a enveredar pela via fácil de uma gestão corrente, que privilegia gastos em detrimento dos investimentos, alheando-se, por inércia e incapacidade, de assumir comportamentos que promovam e potenciem dinâmicas económicas e sociais”, afirmou.
“Além disso, tem sido fraco o desempenho e o consequente aproveitamento em projetos de investimento cofinanciados por participação comunitária, verificando-se que, ao nível da receita municipal, há uma forte dependência das transferências do Estado e da Região, agora reforçadas com a participação variável do IRS e do IVA, mas apresentando mais 503 mil euros de despesa que no ano anterior”, referiu.
Francisco Gaspar lamentou que, ao longo deste mandato, “tenham caído em saco roto, apesar de bem aceites pelo julgamento popular, um conjunto de propostas e de recomendações que apresentei à Câmara Municipal, refletindo a minha vontade de acrescentar e de servir, no exercício de missão que o povo me mandatou”.
“Ainda recentemente, e sob a forma de contributos a este Plano, voltei a fazê-lo, convicto de poder ajudar a um exercício autárquico mais inclusivo e dinâmico. Mas este executivo continua a não permitir a participação popular, de qualquer cidadão, quer sénior, quer jovem, ou num contexto de orçamento participativo”, explicou o vereador do PSD. “Destaca-se igualmente a incapacidade da autarquia em gerar mais receitas próprias, além das resultantes do IMI, IMT, IUC e do ingresso na Lagoa das Furnas, sobressaindo uma receita extraordinária de cerca de 329 mil euros, resultante da cobrança da chamada ‘Taxa Turística’, que entrará em vigor em janeiro de 2025”, acrescentou. O vereador deu vários exemplos de propostas que deviam ser adoptadas, mas adiantou que “estas e outras questões não têm tido a devida resposta, e são apenas alguns exemplos que definem o comportamento recorrente que esta Câmara do Partido Socialista tem vindo a ter e a seguir ao longo de quase 16 anos de governação”.

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