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Açores perderam 15% das suas explorações agrícolas nos últimos cinco anos

Os Açores perderam 15% da sua superfície agrícola entre 2019 e 2023, segundo revela o INE, que ontem divulgou os resultados do Inquérito à Estrutura das Explorações Agrícolas 2023.
É uma das maiores reduções de explorações entre as regiões do país.
O decréscimo do número de explorações ocorreu em todas as regiões, mas foi mais evidente na Grande Lisboa, onde cerca de 1/4 das explorações abandonaram atividade desde 2019, e menos expressivo no Alentejo (-4,7%).
A Grande Lisboa e a Península de Setúbal registam os maiores decréscimos de SAU (Superfície Agrícola Utilizada), face a 2019.
A dimensão média das explorações apresenta uma grande variabilidade regional, sendo de 71,2 hectares por exploração no Alentejo, cerca de cinco vezes superior à média nacional, enquanto no Norte e Centro é de 6,2 hectares e 7,3 hectares por exploração, respetivamente.
Nos Açores a dimensão média das explorações é de 13 hectares.
A diminuição do número de explorações verificada desde 2019 ocorreu sobretudo nos pequenos produtores, verificando-se decréscimos de 22,8% nas explorações de menor dimensão, com menos de 1 hectare de SAU, e de 8,5% nas com 1 hectare a menos de 10 hectares de SAU, sendo que o número de explorações com 10 ou mais hectares de SAU cresceu 1,6%.
O aumento da dimensão média das explorações resultou fundamentalmente da redução do número das pequenas explorações, e não de alterações significativas na estrutura fundiária.
De referir que as explorações com 50 ou mais hectares de SAU, embora representem 5% das explorações, gerem 2/3 da SAU.
Em 2023 foram contabilizadas 261,5 mil explorações, menos 28,7 mil explorações que em 2019 (-9,9%), verificando-se um aumento do ritmo de abandono da atividade agrícola no último quadriénio, face à década de 2009 a 2019.
Apesar de um número significativo de produtores ter cessado/abandonado a atividade agrícola desde 2019, o decréscimo da Superfície Agrícola Utilizada (SAU) foi menos expressivo (-2,6%) passando a ocupar 3,861 milhões de hectares (41,9% da superfície territorial).
A dimensão média das explorações aumentou 1,1 hectares de SAU por exploração desde 2019 (8,1%), passando dos 13,7 hectares para os 14,8 hectares por exploração, conclui o estudo do INE.

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