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Inflação baixou nos Açores em Novembro, mas continua alta nos bens, restaurantes e hotéis

A taxa da inflação nos Açores, relativa ao mês de Novembro, baixou para 2,23% (2,77% no ano passado e 2,42% no mês anterior), enquanto que no Continente acelerou para 2,5%.
De acordo com os dados revelados ontem pelo SREA, a taxa de variação média dos últimos doze meses, terminados em novembro, do Índice de Preços no Consumidor, “Total”, desceu para 1,96%. As maiores variações médias positivas verificaram-se nas classes “Comunicações” (5,80%), “Restaurantes e hotéis” (4,68%), “Saúde” (3,87%), “Bebidas alcoólicas e tabaco” (3,32%) e “Produtos alimentares e bebidas alcoólicas” (3,28%).
Em sentido contrário, a classe que apresentou maior variação média negativa foi a do “Vestuário e calçado” (-3,37%).
A taxa de variação média dos últimos doze meses nacional foi de 2,28%.
A taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor, “Total” de novembro, situou-se nos 2,23%, descendo 0,19 pontos percentuais em relação à taxa divulgada no mês anterior.
A taxa homóloga a nível nacional foi de 2,47%.
A taxa mensal do índice de novembro, “Total”, foi de -0,69%, diminuindo 0,62 pontos percentuais em relação ao mês de anterior.
A classe “Acessórios, equipamentos domésticos, manutenção corrente da habitação”, com 0,22%, foi a que mais se realçou no sentido da alta, enquanto no sentido da baixa foi a classe “Restaurantes e hotéis”, com -2,76%.
A taxa mensal a nível nacional foi de -0,16%.

As categorias com inflação alta nos Açores

Como referido, a taxa média geral da inflação nos Açores está mais baixa, mas há categorias em que se mantém alta e até algumas aumentaram.
A inflação mais alta nos Açores encontra-se nas Comunicações (5,87%), que aumentou em relação ao ano passado (5,40%) e ao mês anterior (5,78%).
Seguem-se os Restaurantes e Hotéis, onde a inflação atinge os 5,57% (8,76% no ano passado), tendo aumentado em relação ao mês anterior (3,61%).
Os Bens Alimentares e bebidas não alcoólicas registam nos Açores uma inflação acima da média (3,68%), mas abaixo do registado em período homólogo (5,57%), aumentando em relação ao mês anterior (3,19%).
As Bebidas Alcoólicas e Tabaco registam uma inflação de4,76%, muito maior do que no ano passado (1,28%).

Mais alta no Continente

No Continente, a taxa de inflação homóloga acelerou para 2,5% em novembro.
O valor representa um aumento de duas décimas face ao registado no mês anterior, com a energia a impulsionar uma maior aceleração dos preços.
“A variação do índice relativo aos produtos energéticos aumentou para 2,1% (-0,2% no mês anterior), determinando em grande medida a aceleração do IPC [Índice de Preços no Consumidor] total“, assinala o gabinete estatístico, nos dados definitivos da inflação de novembro, publicados esta quarta-feira.

Nos produtos alimentares não transformados registou-se um ligeiro abrandamento, de 0,1 pontos percentuais, para 2%. Este valor foi revisto em alta face à estimativa rápida divulgada no final do mês passado, que apontava para um índice de 1,9%.
Já o indicador da inflação subjacente, que exclui produtos alimentares não transformados e energéticos, registou uma variação homóloga de 2,6% no penúltimo mês do ano, valor idêntico ao observado em outubro.

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