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Turismo, comércio e restauração fazem crescer PIB dos Açores acima da média do País

Em 2023, de acordo com os resultados preliminares das Contas Regionais, publicados pelo INE, o PIB do país registou um crescimento nominal de 9,6%.
Todas as regiões apresentaram variações positivas, tendo a Grande Lisboa (11,7%), a Região Autónoma da Madeira (11,5%), o Oeste e Vale do Tejo (11,0%) e a Região Autónoma dos Açores (10,6%) crescido mais de 1 ponto percentual (p.p.) acima da média do país.
O Algarve (9,7%) registou uma variação próxima da média nacional, enquanto nas restantes regiões estimam-se variações nominais inferiores à média do país, sendo 8,6% no Norte, 8,1% no Alentejo e 7,4% no Centro e na Península de Setúbal.
Em termos reais, o PIB aumentou 2,5% no país, retomando um ritmo de crescimento próximo do último ano pré pandemia, tendo-se registado crescimento em todas as regiões, mais acentuado na Região Autónoma da Madeira (4,5%), na Região Autónoma dos Açores (3,4%), no Algarve e Grande Lisboa (ambas com 3,3%) e na região do Oeste e Vale do Tejo (2,9%).
A região Norte (2,3%) registou um crescimento ligeiramente inferior ao do país, enquanto a Península e Setúbal (1,7%) e o Centro (1,4%) apresentaram crescimentos mais moderados.
O Alentejo registou o crescimento menos expressivo (0,4%).

O que fez crescer o PIB açoriano

Nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira e no Algarve o acréscimo real do PIB, resultou sobretudo do crescimento mais dinâmico do VAB do ramo do comércio, transportes, alojamento e restauração, atividade com relevância na estrutura produtiva destas regiões e fortemente influenciada pela atividade turística, que registou um acréscimo, em volume, de 6,7%, 5,6% e 4,7% respetivamente.
Para o crescimento do PIB da Grande Lisboa contribuiu significativamente o desempenho do VAB dos ramos das atividades de informação e comunicação e dos serviços prestados às empresas, que registaram acréscimos de 6,1% e 6,0%, respetivamente e, ainda, o crescimento mais moderado do VAB do comércio, transportes, alojamento e restauração e das atividades imobiliárias (ambas com 3,8%).

PIB dos Açores pior em 2022

Em 2022, o PIB do país registou uma variação nominal de 12,7% e real de 7,0%.
Em termos nominais, o PIB cresceu em todas as regiões, embora de forma mais acentuada no Algarve (27,2%) e na Região Autónoma da Madeira (23,5%), regiões que têm em comum um peso relativo elevado das atividades ligadas ao turismo, com forte dinamismo neste ano e ainda em recuperação da Pandemia.
Na Grande Lisboa registou-se um aumento (15,4%) menos acentuado, embora superior à média nacional.
O Alentejo (12,6%), a Região Autónoma dos Açores (11,1%), o Norte (10,4%), a Península de Setúbal (10,0%), o Centro (9,3%) e o Oeste e Vale do Tejo (7,4%) apresentaram variações nominais menos intensas e inferiores ao país.
Em termos reais, em 2022, o PIB cresceu em todas as regiões, com o Algarve (20,7%) e a Região Autónoma da Madeira (16,5%) a apresentarem crescimentos claramente superiores ao país, seguidos da Grande Lisboa (9,1%).
As restantes regiões apresentaram um crescimento inferior à média do país, sendo de 6,3% na Região Autónoma dos Açores, 5,6% na Península de Setúbal, 5,2% no Norte, 4,1% no Centro e na região Oeste e Vale do Tejo.
O Alentejo, com 1,7%, apresentou o menor crescimento.
Para o crescimento real do PIB do Algarve, da Região Autónoma da Madeira e da Grande Lisboa contribuiu significativamente o VAB dos ramos do comércio, transportes, alojamento e restauração e dos serviços prestados às empresas, atividades com relevância significativa na estrutura produtiva destas regiões, que registaram acréscimos do VAB, em volume, de 43,1%, 36,0% e 17,5%, respetivamente, no primeiro ramo e 35,1%, 32,6% e 11,9% no segundo.
O crescimento do PIB da Região Autónoma dos Açores (6,3%), embora tenha beneficiado do crescimento ligeiramente acima do país do VAB dos ramos do comércio, transportes, alojamento e restauração (16,9%) e dos serviços prestados às empresas (24,1%), foi condicionada pelo decréscimo do VAB da agricultura, silvicultura e pesca (-7,0%) e dos serviços de informação e comunicação (-3,7%).

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